NO BAIRRO FEITORIA

SUSTO: cobra é resgatada dentro de casa alagada em São Leopoldo

Fato aconteceu na semana passada, no bairro Feitoria

Publicado em: 26/11/2023 17:14
Última atualização: 26/11/2023 17:22

Uma serpente não peçonhenta foi motivo de alvoroço para moradores de uma região afetada pelas cheias do Rio dos Sinos, no bairro Feitoria, em São Leopoldo, na semana passada. Na quarta-feira (22) a equipe do Grupamento de Defesa Ambiental (GDA) Ipson Pavani, da Guarda Civil Municipal (GCM) de São Leopoldo, foi acionada por um casal com um bebê de colo.

Serpente não peçonhenta foi resgatada e reintegrada ao ambiente apropriado Foto: Divulgação

A residência estava mantendo uma lâmina de aproximadamente 20 centímetros de água. Enquanto o casal realizava a limpeza da residência, uma cobra d'água entrou pela porta da frente, surpreendendo e assustando os moradores.

Diante da situação, os moradores contatara o GDA. A equipe da Guarda foi prontamente deslocada para a residência, visando capturar a cobra antes que ela pudesse se esconder ou causar algum dano maior. A ação rápida da equipe resultou na captura segura da cobra d'água, que foi posteriormente reintegrada ao ambiente apropriado.

O agente do GDA, Flávio Rigoli, enfatiza que “os animais, assim como nós, estão assustados”, e com o avanço das águas, eles buscam um novo habitat. O incidente ressalta a importância da população manter um olhar atento e cauteloso em razão das enchentes. “Sempre lembrando, através do 153, nós estamos à disposição para poder ajudar. E faça o contato que, o mais breve possível, vamos chegar até você”, orienta Rigoli.

A colaboração da população, junto ao suporte oferecido pelo GDA, se torna fundamental para garantir não apenas a segurança das pessoas, mas também o bem-estar da fauna afetada por esses eventos climáticos.

Cobra D’água
Conforme dados do site Fauna Digital do Rio Grande do Sul da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), a serpente, classificada com Grau de Ameaça mínimo pela IUCN e no Rio Grande do Sul, é encontrada em ambientes aquáticos do sul do Paraguai ao Uruguai.

Com hábitos diurnos, mede até 1 metro e possui coloração variando de castanho a verde acastanhado. Alimenta-se de peixes e anfíbios, reproduzindo-se na primavera e verão, com uma média de 2 a 25 crias por ninhada.

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