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TOXINA LETAL

"Morreu pelo que mais gostava de comer": Homem é envenenado por baiacu

Magno Sérgio Gomes ficou 35 dias internado antes de falecer; baiacu não havia sido limpado da forma correta

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Publicado em: 30/01/2024 às 15h:31 Última atualização: 30/01/2024 às 15h:32
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“Ele morreu pelo que mais gostava de comer”, disse a irmã do homem, de 46 anos, que morreu após consumir um baiacu, em Aracruz, Espírito Santo. Magno Sérgio Gomes faleceu após 35 dias internado, de acordo com o site UOL

Baiacu-arara é uma das 20 espécies do peixe no Brasil | abc+



Baiacu-arara é uma das 20 espécies do peixe no Brasil

Foto: Reprodução

No final de dezembro, um amigo do homem teria levado uma sacola de peixe para ele e os dois limparam o animal, pois ninguém mais sabia fazer. “A gente consumia muito peixe aqui em casa, nossa família sempre se reunia e comprávamos”, explicou a irmã Myriam Gomes Lopes. Eles comeram o baiacu. Foi então que o caso começou.

Depois, Gomes começou a passar mal. Segundo Lopes falou ao portal, os lábios do homem ficaram dormentes e ele foi encaminhado ao hospital. Entretanto, em 40 minutos o quadro piorou, com Magno já não conseguindo falar. O homem teve uma parada cardíaca ainda na recepção do hospital.

Uma toxina do animal teria “subido logo para cabeça”, falou a irmã sobre o que o médico teria explicado para ela. O homem teve convulsões nos primeiros dias.

Ele foi entubado e transferido para uma unidade da capital, onde foi posto em coma induzido. Ele faleceu pouco mais de um mês após internação. O amigo, que consumiu o baiacu junto a ele, também foi internado, se liberou e teve sequelas.

Toxina letal

Apesar de ser descrito como um peixe com a carne deliciosa, os baiacus são tóxicos. A neurotoxina tetrodoxina (TTx) é o principal veneno encontrado no animal. 

Para que as pessoas possam consumir a carne sem ter danos à saúde, é importante que a limpeza do baiacu seja feita de forma correta. É preciso que as vísceras sejam retiradas sem deixar que elas acabem rompendo, fazendo o mesmo com a vesícula biliar, de acordo com biólogo João Luiz Gasparini disse ao jornal O Globo.

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