AEROPORTO EMERGENCIAL
CATÁSTROFE NO RS: Base Aérea de Canoas recebe o primeiro voo comercial com doações
Pouso inédito e histórico da companhia aérea Azul foi às 15 horas desta quarta-feira, trazendo cerca de três toneladas de mantimentos
Última atualização: 12/05/2024 01:44
Segundo informações da Força Aérea Brasileira (FAB), chegou à Base Aérea de Canoas (a Baco), por volta das 15 horas desta quarta-feira (8), o primeiro voo comercial após a anunciada liberação da pista para funcionar como aeroporto recebendo voos comerciais no Rio Grande do Sul. A liberação se dá para que o Estado tenha uma alternativa aérea à interdição do inundado Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, que está com operações suspensas até o final do mês.
O voo da companhia aérea Azul, que trouxe cerca de três toneladas de doações (mantimentos) do Centro do País, partiu, segundo informações da FAB, do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo, onde carregou parte da carga, e fez escala no Aeroporto de Guarulhos, na grande São Paulo, onde mais donativos foram carregados.
Em três fases
A ação de liberação da Base Aérea para funcionar como aeroporto para receber companhias aéreas comerciais foi planejada pelo Ministério de Portos e Aeroportos, FAB, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e companhias aéreas. As operações serão divididas em fases.
A fase 1 foi esta abertura nesta quarta-feira (8). Conforme a FAB, a fase 2 está prevista para ocorrer já nesta quinta-feira (9). Quatro empresas aéreas irão efetuar missões de entrega de mantimentos em circo horários diferentes: 7h, 9h, 11h, 13h e 15 horas.
Já a fase 3 compreende o transporte de cidadãos gaúchos que estão fora do Rio Grande do Sul e que com estes voos poderão retornar ao Estado e desembarcar em Canoas. Serão os primeiros voos com passageiros a pousar na Baco. As informações sobre passagens devem ser obtidas com as companhias aéreas.
A operação prevê ainda voos comerciais com passageiros de outras origens , mas a data de início não foi anunciada. “As ações são fruto de uma coordenação planejada entre o Ministério de Portos e Aeroportos, a FAB, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e as companhias aéreas”, informou a Força Aérea.