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VOLTA DA ÁGUA

CATÁSTROFE NO RS: Captação da Comusa é retomada e abastecimento de água começa a ser restabelecido em Novo Hamburgo

Márcio Lüders afirmou que a captação foi acionada às 22 horas de segunda-feira (6), mas normalização total pode levar alguns dias

Juliano Piasentin
Publicado em: 07/05/2024 às 09h:49 Última atualização: 07/05/2024 às 14h:52
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A captação de água está 100% normalizada em Novo Hamburgo. O anúncio foi realizado na manhã desta terça-feira (7) pelo vice-prefeito de Novo Hamburgo e diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders. O primeiro bairro a ter o serviço restabelecido será o Centro, onde estão localizados os hospitais.

Captação de água da Comusa foi retomado  | abc+



Captação de água da Comusa foi retomado

Foto: Comusa

Lüders reiterou que a captação foi acionada às 22 horas. No entanto, pelo fato da rede estar totalmente seca, podem acontecer rompimentos durante o dia. A expectativa é de que todas as regiões do município sejam alcançadas até no máximo sexta-feira (10). “Mas, o objetivo é para que isso ocorra antes”, afirmou o diretor.

Nesta manhã o nível do Rio dos Sinos atingiu 8,18 metros, ainda acima da cota de inundação, mas com possibilidade de captação. 

Em relação à coloração da água, Lüders explica que em um primeiro momento ela pode estar mais escura, porém, é totalmente potável. “O tratamento foi reestabelecido na noite de segunda-feira (6). Portanto, garantimos a qualidade.”

Relatos dos morados

Era por volta das 4h30 desta terça-feira quando os canos da casa de Estela Borba, no bairro Santo Afonso, começaram a receber água. O barulho do ar sendo expelido dos canos foi tão grande que a moradora acordou.

Vendo que, ao abrir a torneira, finalmente a casa estava abastecida de água após oito dias, ela não pensou duas vezes: pegou balde, pano e rodo e começou a limpar a residência, começando pelos banheiros. “Consegui tomar um banho de chuveiro, sem ser de canequinha”, celebrou.

Moradores do bairro Canudos também relataram que a água já havia retornado às torneiras durante a madrugada, ainda que fraca. “Isso também é normal, a pressão pode oscilar”, completa Lüders 

22 horas de trabalho

Conforme o diretor-geral, foram 22 horas de trabalho initerrupto de limpeza, checagem, testes elétricos e eletrônicos. A operação de recolocação dos motores deveria ter iniciado ainda na manhã de segunda-feira, no entanto, o alto nível do rio fez com que o serviço fosse adiado para o turno da tarde. 

A Comusa enfrentou problemas com geradores, conseguindo restabelecer o processo antes da madrugada. 

*Colaborou: Francine Silva 

 

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