ALERTA EXTREMO

CATÁSTROFE NO RS: Maior enchente da história da cidade afeta mais de 100 mil leopoldenses

Em live no final da manhã deste sábado (4), o prefeito Ary Vanazzi atualizou a situação catastrófica das chuvas na cidade

Publicado em: 04/05/2024 13:42
Última atualização: 04/05/2024 13:42

Metade da população total de São Leopoldo, que segundo o Censo mais recente é de aproximadamente 217 mil habitantes, está sendo afetada pelas águas desta que já é a maior enchente registrada na cidade. Em live no final da manhã deste sábado (4) o prefeito Ary Vanazzi atualizou a situação no Município. segundo ele, a cidade contabiliza cerca de 100 mil desabrigados e desalojados por conta da cheia do Rio dos Sinos. 

imagens aéreas mostram a dimensão da situação dramática vivida pelos moradores da cidade em diferentes bairros Foto: Digue Cardoso/Semae

Na cidade, o alerta máximo vinha sendo dado diante das elevações das águas e do transbordamento das bacias do Rio dos Sinos pelo volume de chuvas da última semana. A madrugada inteira deste sábado (4) foi de resgate pelas equipes e os trabalhos seguem intensos e em locais cada vez de acesso mais difícil.

Os pontos mais atingidos com alagamentos de ruas e avenidas são os bairros Santos Dumont, Campina, Vicentina, Vila Brás, São Geraldo, Feitoria, Jardim Fênix, entre outros.

Na noite de sexta-feira (3), Vanazzi emitiu alerta para evacuação imediata nestas regiões, pedindo que as pessoas buscassem abrigos da prefeitura ou casas de familiares e de amigos, devido a elevação abrupta do nível do Rio dos Sinos e a possibilidade de transbordo dos diques de contenção contra cheias.

O Comitê de Crise seguiu a orientação de alerta da Defesa Civil do Governo do Estado, acionado às 21h, e rapidamente a Força-Tarefa iniciou o processo de remoção e acolhimento das famílias. Durante a tarde de sexta-feira houve o transbordo do dique do arroio Cerquinha, uma vez que a Casa de Bombas, teve que ser desligada por segurança dos servidores do Semae, o que acelerou o alagamento no Jardim Fênix.

Na noite de sexta-feira, o dique do arroio Gauchinho na Vila Brás, divisa com a Casa de Bombas da Santos Dumont, não suportou o grande acumulo de água e também transbordou, devido ao desligamento da Casa de Bombas do município de Novo Hamburgo, que entrou em colapso.

imagens aéreas mostram a dimensão da situação dramática vivida pelos moradores da cidade em diferentes bairrosDigue Cardoso/Semae
imagens aéreas mostram a dimensão da situação dramática vivida pelos moradores da cidade em diferentes bairrosDigue Cardoso/Semae
imagens aéreas mostram a dimensão da situação dramática vivida pelos moradores da cidade em diferentes bairrosDigue Cardoso/Semae
imagens aéreas mostram a dimensão da situação dramática vivida pelos moradores da cidade em diferentes bairrosDigue Cardoso/Semae
imagens aéreas mostram a dimensão da situação dramática vivida pelos moradores da cidade em diferentes bairrosDigue Cardoso/Semae
imagens aéreas mostram a dimensão da situação dramática vivida pelos moradores da cidade em diferentes bairrosDigue Cardoso/Semae

Por volta das 4h55 da madrugada deste sábado (4), o dique do Arroio da João Corrêa, junto à Casa de Bombas do bairro Vicentina, rompeu em sua base, alagando a Vicentina, São Miguel e Paim. Durante estas situações foram usados carros de som e veículos da Guarda Civil Municipal (GCM) para emitir os avisos de evacuação.

As famílias foram removidas para o Ginásio Municipal Celso Morbach e outros abrigos das Regiões Norte, Nordeste e Oeste. Com a previsibilidade de transbordo do Rio dos Sinos no Centro da cidade, Vanazzi determinou que as pessoas abrigadas no Ginásio Municipal e também em abrigos das Regiões Norte e Nordeste fossem levadas para o Centro de Eventos no bairro São Borja. Na manhã deste sábado, a prefeitura articulou a abertura de novos centros de acolhimento: no Câmpus da Unisinos e Sindicato dos Metalúrgicos. 

 

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