Um projeto solidário que envolve voluntariado, tricot e amor desenvolve e doa peças para quem mais precisa. O programa iniciou em 2021 e entrega os itens para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Neste momento, com a chegada das temperaturas mais baixas e as consequências da catástrofe climática, as dezenas de mulheres envolvidas também auxiliam os desabrigados pelas enchentes, nas cidades vizinhas.
O Campus Universitário da Região das Hortênsias da UCS é parceiro do projeto, idealizado pelo Lions Clube. As voluntárias confeccionam peças também em crochê, como cachecóis, toucas, calças, casaquinhos, entre outras.
“O projeto do Lions, de doação de kits para bebês, existe há muitos anos, mas, com a realização desses encontros, tem atingido maior número de beneficiados”, explica Giane Rockenbach, que coordena a ação em nome do clube de serviços.
Os encontros são sempre marcados por muita alegria e descontração. A UCS oferece o chá, alguém leva um prato, mais um e outro… e assim a confraternização e o trabalho acontecem como naqueles antigos clubes de mães. Não há exigência de assiduidade – cada voluntária doa seu tempo como entender melhor. O grupo tem cerca de 40 pessoas atuantes.
Ano passado, as voluntárias entregaram peças de roupas a crianças do Instituto do Câncer Infantil, de Porto Alegre; e meias, cachecóis e toucas às vovós do Oásis Santa Ângela. Neste mês, além de continuar assistindo essas instituições, elas têm auxiliado pessoas desabrigadas pelas enchentes. Quinta-feira (15), entre as mais de 100 peças entregues, foram doados enxovais para cinco bebês em Três Coroas.
Docente aposentada e frequentadora do UCS Sênior, Amália Castilhos dos Santos entrou no grupo a convite da professora Marina Siota. “Senti-me muito atraída em ocupar um pouco do meu tempo para atividade solidária. Faz mais ou menos dois anos que participo com muita alegria, pelo trabalho desenvolvido e pela convivência com tantas outras pessoas, formando novas amizades”, comenta.
Segundo Giane Rokenbach, a participação é gratuita, aberta a quem quiser ajudar. Os encontros acontecem às quartas-feiras, das 14 às 16 horas, no campus. Basta chegar um pouco antes e perguntar na secretaria onde funciona o Tricot Solidário.
De todas as participantes, há mulheres que ingressaram sem saber lidar com lã e agulha. A ideia dos encontros, também, é transmitir os conhecimentos.
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