A limpeza de casas atingidas pela enchente continua no Vale do Paranhana. Em Taquara, informa o secretário da Defesa Civil, Matheus Modler, diz que foram 2.840 unidades habitacionais atingidas, sendo que boa parte delas a perda chegou a 100%.
Como há um grande volume de descarte do que não tem mais como utilizar, moradores colocam em calçadas em frente de suas casas. Modler informa que Taquara está com dois pontos para depositar os resíduos deixados nestes locais.
Ele explica que a equipe de limpeza, coordenada pela Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, voluntários e parceiros, está realizando a remoção dos resíduos das ruas e colocando-os, neste primeiro momento, em depósitos temporários da prefeitura. “Inclusive hoje (7), contratamos um caminhão com garra para acelerar a coleta. Assim o trabalho mecanizado dá apoio às equipes, porque sozinho não conseguiria fazer o serviço”, comenta.
Um dos locais do de descarte fica na RS-115, em uma área de um antigo shopping que foi cedida ao município, no bairro Santa Maria. E o outro ponto é na usina de reciclagem, na RS-239, no bairro Moquem.
Levantamento
Na manhã desta terça-feira (7), a cidade tinha 171 desabrigados, distribuídos em cinco abrigos. Modler explica que ainda não tem dados atualizados de desalojados, porém no pico da crise foram mais de 8,8 mil pessoas.
“Temos saído de campo para verificar a situação porque vamos fazer o laudo terminativo do evento”, conta. Ele explica que são integrantes da equipe da Secretaria de Planejamento que faz as avaliações mais apuradas dos danos para fins de captação de recursos de governos. “Taquara não tem condições de restabelecer a normalidade com recursos próprios, por isso equipe técnica fará um levantamento para projetar o que precisará para uma solução definitiva para cada uma das localidades”, acrescenta.
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