REDE SEGUE EXPOSTA

Comusa promete aterrar adutora que tem tubulação exposta em praça de Novo Hamburgo

Um possível ato de vandalismo provocou o rompimento de uma adutora de água que abastece um reservatório responsável pelo abastecimento de 8,1 mil economias

Publicado em: 15/04/2024 14:41
Última atualização: 15/04/2024 14:44

A adutora de água que estourou após, supostamente, ser alvo de vandalismo em uma praça pública do bairro Hamburgo Velho, em Novo Hamburgo, deve ser aterrada pela Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo. A promessa da companhia é de que o serviço será feito ainda nesta segunda-feira (15). Contudo, pela manhã, a tubulação seguia exposta mesmo após o conserto ter sido finalizado pela companhia na noite de domingo (14).


Adutora de água rompeu e deixou moradores sem água; a suspeita é de que ato de vandalismo tenha quebrado cano de ferro e fibrocimento Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

A forma como a adutora está sobressalente, diferente do que acontece no restante da rede, chama a atenção e deixa o local suscetível a novos ataques. A companhia de água explica que a tubulação está exposta há muitos anos, e faz parte de uma rede antiga, cujo cano é de ferro e fibrocimento.

A referida rede é responsável pelo abastecimento de um reservatório que fica na mesma praça. É deste reservatório que sai a água que chega nas torneiras de 8 mil residências e comércios dos bairros Guarani, Hamburgo Velho, Mauá e Vila Nova.

Embora a Comusa garanta ter feito a intervenção rapidamente para estancar o vazamento - ação que impediu o esvaziamento total do tanque de água -, moradores sentiram os impactos do vazamento e enfrentaram oscilações no abastecimento. A Comusa afirma que o abastecimento foi restabelecido entre a noite de domingo e o início da madrugada desta segunda.

Sem controle

A Comusa diz que não consegue estimar o volume de água potável que foi desperdiçado a partir do rompimento da adutora, e reafirma que o registro foi “rapidamente fechado, pouco depois da notificação de rompimento”.

No entorno da tubulação, na manhã desta segunda-feira, além do solo embarrado, rastros provocados pela força da água ainda eram visíveis. O grande volume de água desperdiçada provocou “caminhos” no terreno.

Adutora de água rompeu e deixou moradores sem água; a suspeita é de que ato de vandalismo tenha quebrado cano de ferro e fibrocimentoIsaías Rheinheimer/GES-Especial
Adutora de água rompeu e deixou moradores sem água; a suspeita é de que ato de vandalismo tenha quebrado cano de ferro e fibrocimentoIsaías Rheinheimer/GES-Especial
Adutora de água rompeu e deixou moradores sem água; a suspeita é de que ato de vandalismo tenha quebrado cano de ferro e fibrocimentoIsaías Rheinheimer/GES-Especial
Adutora de água rompeu e deixou moradores sem água; a suspeita é de que ato de vandalismo tenha quebrado cano de ferro e fibrocimentoIsaías Rheinheimer/GES-Especial
Adutora de água rompeu e deixou moradores sem água; a suspeita é de que ato de vandalismo tenha quebrado cano de ferro e fibrocimentoIsaías Rheinheimer/GES-Especial
Restos de poda podem ter facilitado ato de vandalismo

Diversos troncos de uma árvore foram esquecidos no entorno da tubulação após o corte da mesma. A suspeita é de que os vândalos tenham usado um destes troncos para danificar o cano de ferro e fibrocimento.

“Me admira não ter acontecido antes. Cortaram árvores e deixaram os troncos jogados do lado da tubulação. É um convite para que delinquentes façam maldade”, opinou uma moradora que diariamente passeia com seu cão pela praça. Ela pediu para não ser identificada.

A Comusa afirma que não há outros pontos na cidade em que a tubulação de água esteja aparente, como na Praça Monsenhor Edmundo Backes, também conhecida como Praça da Matriz, em frente à Igreja Nossa Senhora da Piedade. Segundo a companhia, há tubulação exposta apenas nas travessias de pontes, porém, nestes casos, a rede é de aço.

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