MEIO AMBIENTE

Conheça o projeto Curi que ensina sobre as araucárias em Nova Petrópolis

Projeto Curi é desenvolvido pela bióloga Patrícia Kolb com os sétimos anos do ensino fundamental

Publicado em: 19/04/2024 16:15
Última atualização: 19/04/2024 16:26

Aproximadamente 170 alunos de seis escolas públicas de Nova Petrópolis participam de programa ambiental sobre as araucárias e sua importância para o meio. Denominado como Projeto Curi, é desenvolvido pela bióloga Patrícia Kolb com os sétimos anos do ensino fundamental.

Alunos de escolas públicas participam de projeto ambiental sobre as araucáriasAdriana Rabassa/PMNP/Divulgação
Alunos de escolas públicas participam de projeto ambiental sobre as araucáriasAdriana Rabassa/PMNP/Divulgação

A proposta está em andamento desde o início de abril e visa incentivar os estudantes a conhecerem mais sobre a araucária angustifolha, árvore típica da região da Serra. No município, há um exemplar histórico, localizado na Linha Imperial, o Pinheiro Multissecular.

O projeto envolve uma aula teórica com aproximadamente 90 minutos de duração e uma saída de campo até o atrativo centenário. 

Na quinta-feira (18), foi a vez dos alunos da Escola Otto Hoffmann, do bairro Pousada da Neve, participarem. Inicialmente, a bióloga Patrícia Kolb apresentou detalhes sobre o Projeto Curi, cujo nome tem origem em como a araucária era chamada pelos índios.

Depois, ela falou sobre as regiões que a árvore costuma estar - Paraguai, Argentina e no Brasil em função da altitude em relação ao mar – com destaque para os estados de Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.

“A araucária se desenvolve a uma altitude de pelos menos 500 metros acima do mar e leva de 20 a 30 anos para produzir o pinhão”, esclarece.

Acompanhada das técnicas da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente do Município, Evelyn Dinnerbier e Cássia Hoffmann, a palestrante mostrou aos alunos uma maquete em que estava demonstrada a floresta de araucária, a qual se referiu durante a apresentação.

Com isso, mostrou animais que tem nessa árvore sua subsistência (como a gralha azul, a aranha caranguejeira, o macaco bugio e o grimpeirinho), e falou sobre o período do defeso, em que é proibido seu corte e também a partir de quando é permitida a coleta das sementes – que são os pinhões.

A próxima etapa do projeto Curi será a saída de campo, quando terão a oportunidade de observar os detalhes apresentados durante a aula teórica de sala. Outras escolas que estão fazendo parte da iniciativa são a Augusto Guilherme Gaedicke, do Vale Verde; a Bom Pastor, de Linha Brasil; a Luiz Loeser, da Vila Olinda; a Pedro Beck Filho, da Linha Temerária; e a São José, do Pinhal Alto. 

Ao final, será realizado um encontro de encerramento, quando todas as escolas irão se reunir para conhecer a produção dos alunos durante as aulas e quando também serão apresentados os resultados obtidos no decorrer dos trabalhos.

A previsão é que as atividades sejam concluídas até o mês de junho.

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