Com mais três mortes por dengue confirmadas nesta quarta-feira (27), o Rio Grande do Sul atingiu a marca de 45 óbitos por essa doença em 2024. Das três vítimas, duas não tinham comorbidades. No ano passado inteiro, o Estado registrou 54 mortes, e em 2022 foram 66, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
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O primeiro caso é de uma mulher de 49 anos, sem comorbidades, que morreu em São Leopoldo no dia 13 de fevereiro. Com isso, o município do Vale do Sinos é a cidade com mais óbitos causados pela dengue neste ano. São 6 vítimas. São Leopoldo apresenta incidência de 1.837 casos prováveis de dengue por 100 mil habitantes.
Já em Canoas, uma jovem de 27 anos, também sem comorbidades, morreu em decorrência dessa doença no dia 19 de março. A cidade tem dois óbitos por dengue e incidência de 437,1 casos por 100 mil habitantes.
O terceiro registro é a morte de um idoso de 77 anos, com comorbidades, em Novo Hamburgo. Ele morreu no dia 24 de março. O Município registra 5 óbitos, a segunda cidade do RS com mais mortes, e apresenta incidência de 1.991,6 de possíveis casos da doença por 100 mil habitantes.
Nas redes sociais, o governo do Estado reforçou para que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para aumentar a proteção individual contra o Aedes aegypti.
Sintomas
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
– Dor retroorbital (atrás dos olhos);
– Dor de cabeça;
– Dor no corpo;
– Dor nas articulações;
– Mal-estar geral;
– Náusea;
– Vômito;
– Diarreia;
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
