RECONHECIMENTO
Dupla 50 Tons de Pretas é finalista em sete categorias de premiação nacional
Vencedores do prêmio Profissionais da Música serão conhecidos em abril, em data a ser confirmada
Última atualização: 22/01/2024 13:59
Dejeane Arruée e Grazi Pires encontraram na música uma forma para expressar sua arte e suas referências. Nas apresentações, levam ao palco temas sociais relevantes como feminismo e empoderamento, diferença de classes e esperança de uma sociedade igualitária.
Com o 50 Tons de Pretas, elas apresentam há mais de cinco anos um repertório de composições próprias, todo construído com referências na música negra brasileira. Esse trabalho agora ganha um destaque nacional, já que a dupla é finalista em sete categorias do prêmio Profissionais da Música.
“É um prêmio que a gente já almeja há algum tempo, é um reconhecimento nacional. Para a gente foi bem importante participar, nos inscrevemos esse ano pela primeira vez e fomos contempladas em nove categorias. Dessas, somos finalistas em sete”, conta Grazi Pires.
Como o prêmio é regionalizado, elas competem em três categorias dedicadas a artistas dos três estados da região sul, e em outras cinco nacionais. Entre as categorias que as artistas são finalistas está o Uma Sinfonia Diferente, projeto desenvolvido por Grazi em Novo Hamburgo, que atende crianças e adolescentes com autismo, além de se estender aos familiares delas.
Visibilidade
A dupla de Porto Alegre tem trabalhos desenvolvidos em diversas regiões do Estado, mas o prêmio Profissionais da Música abre uma nova oportunidade para que sua arte possa ser mostrada para todo País.
“Para nós , o fato de sermos finalistas já é um reconhecimento pela caminhada, porque são categorias bem importantes para a gente, que faz um trabalho totalmente independente. É uma oportunidade de mostrar nosso trabalho em um evento nacional, tem muitos artistas concorrendo, pois é um prêmio que também regionaliza”, comemora Grazi.
A cantora ainda lembra que alguns artistas acham surpreendente o trabalho de samba-rock apresentado por duas mulheres negras gaúchas. “Geralmente, eles se surpreendem quando a gente fala que é do Rio Grande do Sul, duas mulheres pretas fazendo música preta brasileira, não só samba. Mas quando escutam nosso som, entendem. Quem entende da música sabe que o samba-rock é muito forte aqui no Rio Grande do Sul, então as pessoas identificam na nossa sonoridade essa pegada do samba-rock gaúcho.”
O samba-rock gaúcho
Uma das características presentes no trabalho do 50 Tons de Preta é a forte presença do rock na musicalidade, que se diferencia do samba-rock feito no resto do País. “Na nossa banda, não temos nenhum instrumento do samba a não ser o pandeiro, os instrumentos que predominam é muito mais do rock do que do samba”, explica Grazi.
De acordo com ela, essa predominância do rock converge com a característica pessoal das artistas e da banda que as acompanha, mas Grazi lembra que outros ritmos também estão presentes no trabalho da 50 Tons de Preta. “A nossa referência é a música preta brasileira, então nos nossos discos nós temos reggae, samba, tem muito groove, funk.”
Categorias finalistas
- MPB (região sul)
- Instrumentista Popular Feminino (sul) - Dejeane Arruée
- Produtora Musical - Single Digital - (sul) - Dejeane Arruée
- Groove Pop
- Espetáculos Direção Musical - Dejeane Arruée e Grazi Pires
- Direção Musical - Dejeane Arruée e Grazi Pires
- Uma Sinfonia Diferente, musical protagonizado por pessoas com autismo
Dejeane Arruée e Grazi Pires encontraram na música uma forma para expressar sua arte e suas referências. Nas apresentações, levam ao palco temas sociais relevantes como feminismo e empoderamento, diferença de classes e esperança de uma sociedade igualitária.
Com o 50 Tons de Pretas, elas apresentam há mais de cinco anos um repertório de composições próprias, todo construído com referências na música negra brasileira. Esse trabalho agora ganha um destaque nacional, já que a dupla é finalista em sete categorias do prêmio Profissionais da Música.
“É um prêmio que a gente já almeja há algum tempo, é um reconhecimento nacional. Para a gente foi bem importante participar, nos inscrevemos esse ano pela primeira vez e fomos contempladas em nove categorias. Dessas, somos finalistas em sete”, conta Grazi Pires.
Como o prêmio é regionalizado, elas competem em três categorias dedicadas a artistas dos três estados da região sul, e em outras cinco nacionais. Entre as categorias que as artistas são finalistas está o Uma Sinfonia Diferente, projeto desenvolvido por Grazi em Novo Hamburgo, que atende crianças e adolescentes com autismo, além de se estender aos familiares delas.
Visibilidade
A dupla de Porto Alegre tem trabalhos desenvolvidos em diversas regiões do Estado, mas o prêmio Profissionais da Música abre uma nova oportunidade para que sua arte possa ser mostrada para todo País.
“Para nós , o fato de sermos finalistas já é um reconhecimento pela caminhada, porque são categorias bem importantes para a gente, que faz um trabalho totalmente independente. É uma oportunidade de mostrar nosso trabalho em um evento nacional, tem muitos artistas concorrendo, pois é um prêmio que também regionaliza”, comemora Grazi.
A cantora ainda lembra que alguns artistas acham surpreendente o trabalho de samba-rock apresentado por duas mulheres negras gaúchas. “Geralmente, eles se surpreendem quando a gente fala que é do Rio Grande do Sul, duas mulheres pretas fazendo música preta brasileira, não só samba. Mas quando escutam nosso som, entendem. Quem entende da música sabe que o samba-rock é muito forte aqui no Rio Grande do Sul, então as pessoas identificam na nossa sonoridade essa pegada do samba-rock gaúcho.”
O samba-rock gaúcho
Uma das características presentes no trabalho do 50 Tons de Preta é a forte presença do rock na musicalidade, que se diferencia do samba-rock feito no resto do País. “Na nossa banda, não temos nenhum instrumento do samba a não ser o pandeiro, os instrumentos que predominam é muito mais do rock do que do samba”, explica Grazi.
De acordo com ela, essa predominância do rock converge com a característica pessoal das artistas e da banda que as acompanha, mas Grazi lembra que outros ritmos também estão presentes no trabalho da 50 Tons de Preta. “A nossa referência é a música preta brasileira, então nos nossos discos nós temos reggae, samba, tem muito groove, funk.”
Categorias finalistas
- MPB (região sul)
- Instrumentista Popular Feminino (sul) - Dejeane Arruée
- Produtora Musical - Single Digital - (sul) - Dejeane Arruée
- Groove Pop
- Espetáculos Direção Musical - Dejeane Arruée e Grazi Pires
- Direção Musical - Dejeane Arruée e Grazi Pires
- Uma Sinfonia Diferente, musical protagonizado por pessoas com autismo
Com o 50 Tons de Pretas, elas apresentam há mais de cinco anos um repertório de composições próprias, todo construído com referências na música negra brasileira. Esse trabalho agora ganha um destaque nacional, já que a dupla é finalista em sete categorias do prêmio Profissionais da Música.