ACIDENTE DE TRÂNSITO

"Era mãe, amiga e batalhadora", diz irmã de moradora de São Leopoldo que morreu após colisão em Tupandi

Familiares e amigos se despediram da vítima de 56 anos nesta segunda-feira

Publicado em: 08/01/2024 21:42
Última atualização: 08/01/2024 21:54

Uma mulher de 56 anos morreu na noite do sábado (6) em acidente de trânsito na RS-415, em Tupandi, no Vale do Caí. A vítima identificada como Cledir Bidart Farias era morada do bairro São Miguel, em São Leopoldo. Natural de Santana do Livramento, veio morar na cidade do Vale do Sinos quando tinha 9 anos.


Cledir Bidart Farias morreu aos 56 anos e deixou quatro filhos Foto: Arquivo pessoal

Ela construiu a vida em São Leopoldo. “Era irmã, mãe, amiga e batalhadora. Criou 4 filhos. Era mãe dedicada e amorosa”, descreve Denise Bidart Vargas, 58, irmã de Cledir. “Sempre alegre fez muitos amigos na vida. Estava sempre pronta para ajudar quem precisasse, mesmo com o pouco que tinha”, completa.

Conforme a parente, Cledir teria saído com amigos para ir na casa de amigos quando o acidente aconteceu por volta 21h15. De acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), os vestígios indicam que era passageira do Fiat Uno, com placas de São Leopoldo e que trafegava no sentido Bom Princípio a Tupandi.

O veículo que ela estava teria invadido a pista contrária e colidido de frente contra o Volkswagen que trafegava no sentido oposto. Os dois motoristas e uma outra passageira se feriram e foram levados para casas de saúde da região. Cledir morreu no local.

A vítima trabalhava como cuidadora de idosos no período e também fazia extra em restaurantes no período diurno. Nos momentos livres, Cledir gostava de sair para dançar e se divertir. “Esses bailinhos de idoso ela gostava muito”, recorda Denise.

Outra paixão de Cledir era o carnaval. “Ela saía nas escolas de samba de São Leopoldo todos os anos”, conta a irmã da vítima. “Ela foi integrante da Império do Sol, mas ano passado ela foi convidada lá pra escola de Rio Branco [Acadêmicos de Rio Branco]. Ela gostava muito dessas coisas”. Denise conta que 2023 foi o único que a irmã não desfilou pela Império do Sol, agremiação que a família participa há muitos anos. “Ela era integrante, gostava muito e fazia trabalho voluntário com eles. Era bem assídua no Império”, destaca.

O último contato entre as irmãs aconteceu no fim do ano passado, devido a viagens de fim de ano. “A vida sempre tem seus altos e baixos e pra ela não foi diferente. Teve um fim trágico como tantos outros que vemos todos os dias, agora vida que segue. Só nós resta a saudade”, lamenta Denise.

Amigos e familiares se despediram de Cledir nesta segunda-feira (8). O corpo dela foi sepultado no início da tarde no Cemitério Municipal da Feitoria.

 

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