Feira do Peixe de Novo Hamburgo oferece mais de 4 toneladas de pescado

Às vésperas da Sexta-feira Santa (7), o peixe é o ingrediente principal na mesa dos cristãos. E para garantir que o alimento não falte, a Feira do Peixe Vivo de Novo Hamburgo está comercializando mais de quatro toneladas do pescado. O evento iniciou na manhã desta quinta-feira (6) e vai até as 18 horas. Já na sexta-feira, a comercialização ocorre das 7 às 12 horas. Neste ano, a feira é realizada na Praça Centenário, entre a Rua Bartolomeu de Gusmão e a Avenida General Daltro Filho, no bairro Canudos, e na Rua João Aloysio Algayer, 1238, em Lomba Grande.

Entre peixes vivos, eviscerados, filés empanados e filés, estão carpas capim, prateada e húngara, além de tambacu, traíra, pacú, tilápia, jundiá, salmão, dourado e merluza. Os preços variam entre R$ 23 a R$ 25 o quilo do peixe vivo, R$ 22 a R$ 35 eviscerados e R$ 25 a R$ 70 filés de peixe.

Garantindo o almoço de sexta-feira, Sandra Regina Carvalho Soares, 53, foi com o neto, Gabriel Lorenzo Orso, 6, na feira do bairro Canudos. Ela conta que costuma comprar o peixe vivo para preparar na Sexta-feira Santa e a feira é o local onde vai todos os anos para encontrar o produto. “Eu vou fazer um peixe recheado, colocar bastante legumes, bem temperadinho”, revela. Ela aproveitou também para adquirir o filé, que Gabriel diz ser o seu preferido.

Um dos produtores da feira, Fabricio Plentz conta que para assegurar um peixe fresco ao consumir, o trabalho começa ainda na madrugada. “Às 4 horas a gente já estava na estrada trazendo os peixes para a feira. Hoje trouxemos uma tonelada e meia”, afirma. De acordo com o responsável técnico pelo evento, Maicon Bonini Faria, a expectativa é ultrapassar as cinco toneladas de pescados vendidos em 2022.

A feira também é atração para as crianças, que têm curiosidade em ver os peixes vivos. Rosalva Fernandes, 61, e Enicanor Helegda, 61, foram à feira para comprar uma carpa prateada que pretendem fazer frito. Eles aproveitaram o momento para levar os netos Otávio, 3, e Giovana, 7, que viram os peixes vivos pela primeira vez. “A feira está bem boa e a gente trouxe os netos para passear também”, destaca Rosalva.