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Feira Orgânica da Inconfidência faz sucesso entre os consumidores canoenses

Produtos comercializados na tradicional feira passam por rígido controle de qualidade

Publicado em: 09/11/2023 10:16
Última atualização: 09/11/2023 10:17

A tradicional Feira Orgânica da Inconfidência atrai centenas de consumidores nas manhãs de sábado, das 7 às 12 horas, e nas tardes de quartas-feiras, das 13 às 18 horas. Localizada na avenida Inconfidência, no bairro Marechal Rondon, o local conta com 18 bancas, entre produtos orgânicos e coloniais.

Glademir Nitsche comercializa somente na feira Foto: PAULO PIRES/GES

Um dos expositores pioneiros da feira, o produtor e feirante Glademir Nitsche, 60, vende mais de 20 itens, entre hortaliças, verduras e frutas. "Toda a minha produção orgânica é exclusiva para a feirinha. Venho de Lomba Grande [distrito rural de Novo Hamburgo] para comercializar nela. Estou aqui há mais de 25 anos", enfatiza.

Com clientes fiéis, Nitsche, a esposa e o filho são responsáveis por uma das bancas mais conhecidas da feira. "Plantamos, colhemos, transportamos e vendemos. Nossa prioridade é ofertar produtos saudáveis e de qualidade para os consumidores. Identificamos essa demanda aqui na região da feira. As pessoas têm cada vez mais prezado pela saúde", destaca.

Cliente assídua da feirinha

Frequentadora assídua da feira, a comerciante Rosa Pellisoli, de 54 anos, compra semanalmente ovos, verduras e hortaliças. "Tudo sempre bem fresquinho. São produtos de excelente qualidade. Sou cliente desde o começo da feirinha. O atendimento é acolhedor e atencioso. As opções são variadas", avalia a moradora do bairro Centro.

Para não ficar sem os produtos, Rosa revela estratégias. "Quando não consigo me deslocar até a feirinha, envio uma lista e mando um carro de aplicativo buscar. Costumo comprar na banca da Maria, ela seleciona tudo com o maior cuidado", finaliza.

Rosa Pellisoli é cliente fiel da banca da Maria Foto: PAULO PIRES/GES

Regras e controle de qualidade dos alimentos

Para serem comercializados, os produtos orgânicos necessitam de autorização da Emater-RS, do Ministério da Agricultura e da fiscalização da feira. "Temos um rígido controle, por exemplo, só vende aqui na feira quem é produtor, não há terceirização", explica a fiscal da Feira Orgânica da Inconfidência, Cirdes Bolsi.

Segundo a fiscal, Canoas não possui produtores orgânicos. "Temos de Nova Santa Rita, Lomba Grande, Montenegro, Maquiné, a maioria comercializa em Porto Alegre e aqui no município. É uma forma de ampliar as vendas", diz.

A venda de produtos coloniais também possui regras. "Não é permitido nenhum elemento adicional de origem industrial, também só é permitido vender quem produz. A qualidade e a transparência são a principal marca da feira", conclui Cirdes.

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