TRAFEGABILIDADE E SEGURANÇA

GRAMADO: Viaduto sobre a RS-115 começa a ser utilizado pela comunidade

Após a conclusão total da obra, atual acesso entre as avenidas 1º de Maio e do Trabalhador terá o trânsito bloqueado

Publicado em: 10/11/2023 11:09
Última atualização: 13/11/2023 09:25

O viaduto sobre a RS-115 virou uma realidade e já está sendo utilizado pela comunidade da cidade, em especial pelos moradores do bairro Várzea Grande, em Gramado. Em obras desde o início de 2023, - e após atrasos na execução -, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) afirma que restam poucos detalhes para a conclusão da obra. Mesmo assim, como não há bloqueios, condutores estão trafegando pela via, o que exige atenção redobrada.

Viaduto, RS-115, Gramado, Várzea GrandeMônica Pereira/GES-ESPECIAL
Viaduto, RS-115, Gramado, Várzea GrandeMônica Pereira/GES-ESPECIAL
Trânsito no local está liberado para veículosMônica Pereira/GES-ESPECIAL
Segundo a estatal, existem dois postes de energia elétrica que precisam ser removidos para que o fluxo do trânsito seja liberado de forma total. O serviço foi contratado e está sendo programado pela RGE, seguindo as regulamentações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A EGR atesta que, assim que o tráfego no viaduto estiver completamente liberado, o acesso que é utilizado atualmente será bloqueado de forma imediata. Ou seja, será obrigatória a utilização das novas vias para acesso entre as avenidas 1º de Maio e do Trabalhador. “A EGR irá realizar a remodelagem definitiva desse cruzamento, bem como ajustes no trânsito e na locomoção de pedestres, visando oferecer mais segurança”, cita a estatal em nota enviada à reportagem.

"Eu acho que vai melhorar com o viaduto"

Com o propósito de garantir mais segurança na travessia de carros e pedestres no trecho, o viaduto é visto como positivo pela população. Diversos acidentes foram registrados na localidade, inclusive, com mortes. “Já vi muitos. A gente só escuta os ‘estouros’”, comenta Everaldo Araújo, de 55 anos, que é proprietário de um mercado próximo da rodovia.

Jacinta Casagrande, de 63 anos, foi criada no bairro e conta sobre as inúmeras vezes que precisou fazer a travessia. “Eu acho que vai melhorar com o viaduto. Ficamos sempre esperando bastante quando vínhamos do Centro”, aponta.

Claudiomiro da Silva Foto: Mônica Pereira/GES-ESPECIAL
A demora para acessar os dois lados do bairro também foi bastante presenciada pelo motorista de ônibus Claudiomiro da Silva. Ele trabalha há dez anos no transporte público da cidade. “Estamos usando o viaduto. Vai ajudar bastante e facilitar. Já fiquei mais de meia hora parado ali para conseguir atravessar”, destaca. Haverá uma entrega oficial do viaduto à comunidade, mas a data da cerimônia ainda não foi agendada.

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