CELEBRAÇÃO

Ultrapassando as fronteiras da Serra, Jornal de Gramado completa 40 anos

Seja no impresso ou no digital, conteúdos do JG são consumidos por milhares de pessoas todos os dias

Publicado em: 24/05/2024 16:16
Última atualização: 24/05/2024 16:17

Era dia 25 de maio de 1984 quando a primeira edição do Jornal de Gramado foi entregue para os leitores. Quatro décadas depois, o ritual de folhear as páginas que contam a história de uma região inteira continua. O mundo se transformou e as mudanças foram acompanhadas edição a edição. Já está na de número 2.098.

Jornal de Gramado iniciou circulação em 25 de maio de 1984 Foto: Mônica Pereira/GES-ESPECIAL
Celebrações, eventos, inaugurações, momentos de tristeza, angústias, reivindicações, polícia, política, economia, turismo, pandemia, desastres ambientais. Os conteúdos são os mais variados, sempre seguindo o mesmo espírito comunitário de 40 anos atrás, sem deixar de lado também o compromisso com a verdade.

Hoje, mesmo sendo o único veículo impresso que circula pela região, as matérias do Jornal de Gramado rompem as fronteiras físicas. Com a Internet e as redes sociais, são milhares de pessoas que sabem sobre o que acontece por aqui.

E, por citar as redes sociais, são mais de 100 mil seguidores e um alcance que chegou a mais de 3 milhões de pessoas diferentes em um ano. Os conteúdos postados no Facebook, por exemplo, tiveram 11,2 milhões de visualizações no período. No Instagram, são quase 500 mil usuários interagindo com as publicações.

O jornal que leva o nome da cidade é responsável por ajudar a divulgar um dos principais destinos turísticos do País. Os rostos das pessoas que fazem do município uma referência nacional estão sempre estampados nestas páginas.

“O Jornal de Gramado é da comunidade e feito para a comunidade”, ressalta o presidente da Diretoria Executiva do Grupo Sinos, Fernando Gusmão.

Documentando a história da cidade

Prefeito Nestor Tissot Foto: Mônica Pereira/GES-ESPECIAL
“A trajetória do Jornal de Gramado retrata boa parte da história do nosso município. É através das páginas do jornal que o nosso povo vê documentadas as principais realizações da sociedade gramadense nestas últimas quatro décadas. É um veículo de comunicação essencial para nossa comunidade devido ao trabalho desenvolvido sempre com muita credibilidade, tratando a informação com profissionalismo e seriedade. Parabéns pelos 40 anos de atuação e vida longa ao JG”, parabeniza o prefeito de Gramado, Nestor Tissot.

Colunista há 25 anos

Aline recebe moção pelo trabalho no JG Foto: Letícia de Lima/Divulgação
Dentre as pessoas que fazem o Jornal de Gramado está a colunista social Aline Viezzer. A primeira coluna foi publicada em 13 de agosto de 1999. São 25 anos de contribuição ininterrupta.

Para Aline, estar no JG foi o primeiro passo para ser reconhecida na comunidade. “Morei até os 16 anos em Canela, minha cidade natal, e depois fui para Porto Alegre para fazer faculdade de Relações Públicas. Voltei para Gramado em 1997 pronta para trabalhar. Dois anos depois, o fundador do jornal, Gilberto Michaelsen, me convidou para ser a colunista social e continuei com esse trabalho também com o Grupo Sinos”, conta.

“Faço a minha parte para promover minha cidade e meu Estado. É uma paixão. Colunismo não tem dia, nem hora. Eu recebo muito material, muitos convites e tento passar o máximo de informações aos leitores, sendo ética e respeitosa com as minhas fontes”, reforça Aline. “O Jornal de Gramado merece o meu aplauso, prestigiado veículo, do qual tenho muito orgulho”, completa.

Para ela, um dos momentos marcantes foi a Moção de Aplausos que recebeu da Câmara de Vereadores pela trajetória como colunista.

Crônicas que falam sobre a comunidade

Romeo Ernesto Riegel Foto: Divulgação
Outra presença de longa data no JG é o cronista Romeo Ernesto Riegel. “Como eu era professor, quis oferecer um pouco da minha experiência à educação em Gramado, minha cidade natal. A primeira coluna saiu em 1986 e o título foi ‘Entre a educação e a ensinação’”, lembra.

Segundo ele, foi o JG que o tornou conhecido na cidade. “E comunitariamente útil a Gramado depois que minha aposentadoria me trouxe de volta, em 1996. Tanto me vinculou com a minha cidade que, nos últimos anos, só tenho publicado crônicas que se referem à cidade e aos personagens que a edificaram ou continuam edificando”, explica.

“Minha relação com o JG é de profundo agradecimento por ter me permitido tomar consciência do amor que sinto pela minha terra, o que espiritualmente me traz grande conforto”, pondera o professor.

Entre seus momentos marcantes, Romeo aponta para o primeiro livro que escreveu “O espírito de uma cidade - Crônicas Gramadenses”, que foi estimulado pelo então diretor Gilberto Michaelsen e lançado na Rua Coberta.

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