Jornalismo com responsabilidade, espírito comunitário e inovação constante. Essas premissas ajudam a contar a história de sucesso do Jornal NH, que completa 64 anos de fundação nesta terça-feira (19) reconhecido como um dos veículos de comunicação mais relevantes do País fora das capitais. Por dia, os conteúdos do Jornal NH alcançam quase 1 milhão de pessoas nas versões impressa, digital e também nas redes sociais.
Foto: GES
Criado pelo Grupo Sinos dois anos e meio depois do Jornal SL – atual VS, de São Leopoldo –, o NH já nasceu com a vocação de falar da comunidade para a comunidade. Na primeira capa, destaque para o desenvolvimento econômico de Novo Hamburgo com uma bela foto aérea e duas discussões importantes daqueles dias: o reajuste das tarifas de ônibus e a necessidade de duplicação da atual BR-116, à época chamada de BR-2.
Quase seis décadas e meia depois, tem sido notícia frequente no Jornal NH e demais veículos do Grupo Sinos o andamento das obras de ampliação da capacidade de tráfego da esgotada BR-116, especialmente entre Novo Hamburgo e São Leopoldo. Em março do ano passado o Grupo Sinos promoveu um seminário para discutir a mobilidade regional e, um ano depois, se projeta para breve a conclusão dos novos viadutos da Scharlau e da terceira faixa da rodovia.
Se é uma necessidade da comunidade, é notícia – e, por que não, uma bandeira – do Jornal NH. Foi assim lá nos anos 1960, quando o jornal cobrou a instalação de um sistema automático de telefonia em Novo Hamburgo. A precariedade do sistema manual era um gargalo para os negócios e para o crescimento da cidade. Outro exemplo foi a criação da Comusa em um cenário de grande insatisfação da cidade com os serviços prestados pela Corsan.
Seja por meio da produção de conteúdo ou do envolvimento de suas lideranças, o NH também foi parte fundamental para a criação da Fenac e do movimento que viria a dar origem à atual Universidade Feevale. Outro exemplo é o projeto Jornal na Sala de Aula, reconhecido internacionalmente como iniciativa de educação e estímulo à leitura por crianças e jovens.
“A exemplo dos demais veículos do Grupo Sinos, o Jornal NH sempre promoveu ou incentivou ações e campanhas que buscam melhorar a vida das comunidade onde atuamos. Somos porta-voz das demandas da sociedade na busca pelo desenvolvimento socioeconômico”, diz o presidente da Diretoria Executiva, Fernando Gusmão.
Jornalismo entre os mais premiados de 2023
Levantamento do Jornalistas&Cia divulgado em janeiro deste ano coloca a equipe de jornalismo do NH como a mais premiada do Sul do Brasil fora das capitais Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. Com mais de uma dezena de prêmios, o jornal também aparece na lista dos 50 veículos mais premiados do País em 2023, segundo o Jornalistas&Cia.
São 40 repórteres e editores que se revezam entre o início da manhã e o fim da noite para produzir as versões impressa e digital do jornal, além das notícias em abcmais.com e nas redes sociais. Em meio a uma enxurrada de informação, é papel do jornal separar o que é fato do que é boato e fazer uma curadoria do que é mais importante para o público regional, contextualizando com fontes confiáveis. Mostrar bons exemplos e cobrar soluções também são prioridades.
Na web é abcmais.com
A inovação sempre foi uma marca do Jornal NH, que começou como semanal (com circulação às sextas), cresceu, e tornou-se diário 18 anos depois. Com apenas oito anos o NH inovou ao ser impresso em offset, com mais qualidade e rapidez. Ainda nos anos 1970 começou a utilizar computador em seu processo de produção. Em 2008 foi o primeiro jornal do País a transmitir uma notícia ao vivo, em vídeo, a partir de smartphone com conexão 3G.
Desde o fim de 2023, os conteúdos do NH estão no portal abcmais.com, que reúne os veículos do Grupo Sinos em um só endereço na internet. Além da versão digital do jornal, em média de 120 conteúdos são produzidos por dia com as principais notícias da região, do País e do mundo. Nas redes sociais os leitores são convidados a comentar e compartilhar.
Bastidores contados em livro
Será lançado nesta terça-feira (19), na sede do Grupo Sinos, em Novo Hamburgo, o livro que apresenta detalhes e bastidores do padrão de jornalismo, do envolvimento comunitário e da busca permanente pela inovação da empresa, da qual o Jornal NH é o carro-chefe.
O jornalista e empresário Mário Gusmão, que fundou o Grupo Sinos ao lado do irmão Paulo Sérgio (em memória), abre suas memórias desde a infância e fala de comunicação, liberdade de imprensa, negócios, ações comunitárias e suas visões para uma sociedade melhor no livro “Mário Gusmão – Revisitando o passado e o presente”, escrito pela professora aposentada Anete Amorim Pezzini.
Serão duas sessões de autógrafo: das 9 às 11h30 e das 14 às 17h30. Cada exemplar do livro custa 70 reais e a renda será totalmente revertida para projeto social do qual Gusmão faz parte no bairro Roselândia. As vendas são exclusivamente via Pix da Fundação Semear: semear@fundacaosemear.org.br.
