IGREJINHA

OKTOBERFEST: Conheça a história de casais que estão juntos por causa da festa; um deles é voluntário desde a primeira edição

Além de reunir amigos, evento também faz parte da história de famílias que ajudaram a criá-lo

Publicado em: 26/10/2023 05:00
Última atualização: 26/10/2023 08:36

A Oktoberfest é sinônimo de tradição para muitas pessoas. Em Igrejinha, ela já faz parte da vida das pessoas. Além de reunir amigos, também faz parte da história de casais que ajudaram a fazer a festa, ao mesmo tempo em que construíram suas famílias.


Amauri Ademir Heidrich e a esposa, Márcia Sdahl Heidrich, são voluntários desde a primeira edição, em 1988 Foto: Arquivo pessoal e Kassiane Michel/GES-Especial

Amauri Ademir Heidrich, conhecido como Lamba, e a esposa, Márcia Sdahl Heidrich, são voluntários desde a primeira edição, em 1988. No ano seguinte, eles se casaram e, atualmente, seus dois filhos são voluntários também.

"A gente vive isso e não é só em outubro, é o ano inteiro. A gente trabalha, se dedica e cada vez tem mais vontade de ajudar", conta Márcia.

Heidrich e Márcia são voluntários da festa desde 1988Kassiane Michel/GES-Especial
Chapéu carrega lembranças de todas as edições da Oktoberfest de IgrejinhaKassiane Michel/GES-Especial
Amauri Ademir Heidrich e a esposa, Márcia Sdahl Heidrich são voluntários desde a primeira edição da Oktoberfest de IgrejinhaKassiane Michel/GES-Especial

Lamba diz que a companheira não pôde estar em algumas das edições, mas que ele trabalhou em todas. Já passou por atividades como servir chope, diretoria e, agora, está no setor de obras. Lamba chegou a ser o presidente da festa, em 2007, na 20ª edição. Ele afirma, ainda, que não pretende parar tão cedo. "Enquanto eu puder."

Sua motivação para trabalhar na Oktober, é fazer o bem. "A gente se sente bem fazendo bem. É um lema que todo mundo diz e é verdade. Então eu acho que isso cativa todo mundo. E, por incrível que pareça, a gente cada ano tem mais voluntários."

A expectativa é que a Oktoberfest de Igrejinha cresça ainda mais. "A evolução é constante. Cada ano ela está evoluindo. A cada ano surgem ideias novas."

Uma história de amor que começou com a Oktoberfest

Assim como existem famílias que cresceram junto com a Oktober, há histórias de amor que só começaram por causa da festa. Uma delas é a de Tamiris Geanini de Lima Volkart, 33 anos, e Anderson Daniel Kayser, 37.


Tamiris Geanini de Lima Volkart, Anderson Daniel Kayser e o filho Gabriel Volkart Kayser na Oktoberfest de Igrejinha Foto: Kassiane Michel/GES-Especial

Os dois se conheceram em 2013, ano em que Tamiris foi escolhida como uma das princesas. Como integrante da corte, ela foi fazer uma divulgação em uma sociedade na localidade de Serra Grande, no interior do município. Lá, encontrou Anderson pela primeira vez.

Segundo ela, os dois moravam em igrejinha, porém, nunca tinham se visto. "Ele foi junto acompanhando o filho do presidente daquele ano porque eles precisavam de meninos pra dançar com a corte".

Os dois mantiveram contato desde o primeiro encontro, mas só começaram a namorar em 2015. Dois anos depois, casaram. "Casei usando a minha coroa de princesa porque era um símbolo muito forte para nós, porque foi através da Oktober que a gente se conheceu. Então eu pedi autorização pra Amifest pra usar a minha coroa."

Desde que estão juntos, eles vão em todas as edições da Oktober. Na 34ª, levaram o filho, Gabriel Volkart Kayser, de dois anos, pela segunda vez na festa. "Eu sempre falo, 'filho, tem que agradecer muito a festa porque o papai e a minha mãe se conheceram na Oktober'".

Além de visitantes, eles são integrantes do BierZug, grupo que desfila com bicicletas "grudadas' na Oktober. "A gente toma bastante tempo do nosso dia a dia na festa porque tem todo um processo de preparo para poder andar com ele", explica Anderson.

Assim como ela, irmã também integra corte


Tamiris e Anderson com a corte da Oktoberfest de Igrejinha Foto: Arquivo pessoal

A edição deste ano se tornou ainda mais especial pois uma das irmãs de Tamiris, Kádina Correia de Lima Linden, foi eleita rainha. "Até falei pra minha mãe que, 10 anos depois, a coroa e a faixa voltaram pra casa dela." Ela acompanha a irmã e conta que a sensação é a de que está vivendo novamente a experiência. "Já passei por isso, eu estou mais nervosa que ela."

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