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REGIÃO METROPOLITANA

Estado de corpo achado às margens de rio desafia Perícia, que busca parentes próximos

Cadáver em condição avançada de decomposição tem pouco material orgânico para ser periciado, diz delegada que investiga o caso

Nadine Funck
Publicado em: 08/05/2023 às 12h:16 Última atualização: 07/03/2024 às 16h:46
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Um corpo em avançado estado de decomposição foi encontrado às margens do Rio Gravataí na tarde de domingo (7). Populares viram o cadáver no bairro Distrito Industrial, em Gravataí, e ligaram para a Brigada Militar. 

Segundo a delegada Fernanda Amorim, da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) da cidade, ainda não se sabe a identidade da vítima. 

Conforme Fernanda, o estado decomposição dificulta o trabalho do Instituto-Geral de Perícias (IGP). “Já não há mais tanto material orgânico a ser periciado, do tipo, restos de materiais genéticos debaixo das unhas, arcada dentária, intestino, que são órgãos que normalmente são usados para fazer perícia de identificação”, explica a delegada.

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O que facilita o trabalho da investigação é comparar o material genético da vítima com possíveis parentes, que pedem pela identificação do corpo encontrado. Dessa forma, a Polícia orienta que familiares mais próximos que tenham DNA praticamente idênticos, principalmente irmãos, forneçam uma amostra ao IGP. 

Sem outros materiais para comparar com o cadáver, as autoridades terão que trabalhar com outros meios de identificação, que, ainda conforme a delegada, são mais demorados. “Por enquanto, não temos identificação alguma da vítima, mas continuaremos sempre em contato com o IGP”, informou Fernanda.

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