Impasses urbanos
Sabe o que é arquitetura hostil? Entenda a polêmica
Especialista aborda o desafio dos problemas sociais nos cenários urbanos
Quando se fala em violência urbana, a primeira coisa que vem à mente são os problemas da criminalidade e da segurança, que não são pequenos. Entretanto, existe uma questão igualmente fundamental e também preocupante, que é a tensão social dentro das cidades, muitas vezes mediada pelo espaço arquitetônico. É um conflito silencioso que não faz as vítimas de uma guerra ou de uma onda de crimes, mas pode ser igualmente dramático.
O problema não é novo, mas ganha relevância em períodos de crise. Proprietários ou até o poder público, às vezes, têm que fazer frente a usos imprevistos de espaços. Alguém usa um nicho ou um espaço para dormir; alguma mureta vira assento público; alguma fachada vira sanitário. A resposta ou solução extrema, não raro, acaba sendo a construção de obstáculos ou barreiras. Esta é a chamada arquitetura hostil, termo que tem sido cada vez mais usado.
A questão não é simples nem tem respostas fáceis. "A cidade é o território onde conflitos e diferenças acontecem", explica a arquiteta Izabele Colusso. Ela é doutora em Planejamento Urbano e Regional, professora da Unisinos e coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da universidade em Porto Alegre. Na entrevista abaixo, ela aborda como o espaço das grandes cidades, muitas vezes, acaba virando palco para contradições e desafios sociais.
Entrevista com Izabele Colusso, professora e doutora em Planejamento Urbano e Regional
Quando se fala em violência urbana, a primeira coisa que vem à mente são os problemas da criminalidade e da segurança, que não são pequenos. Entretanto, existe uma questão igualmente fundamental e também preocupante, que é a tensão social dentro das cidades, muitas vezes mediada pelo espaço arquitetônico. É um conflito silencioso que não faz as vítimas de uma guerra ou de uma onda de crimes, mas pode ser igualmente dramático.
O problema não é novo, mas ganha relevância em períodos de crise. Proprietários ou até o poder público, às vezes, têm que fazer frente a usos imprevistos de espaços. Alguém usa um nicho ou um espaço para dormir; alguma mureta vira assento público; alguma fachada vira sanitário. A resposta ou solução extrema, não raro, acaba sendo a construção de obstáculos ou barreiras. Esta é a chamada arquitetura hostil, termo que tem sido cada vez mais usado.
A questão não é simples nem tem respostas fáceis. "A cidade é o território onde conflitos e diferenças acontecem", explica a arquiteta Izabele Colusso. Ela é doutora em Planejamento Urbano e Regional, professora da Unisinos e coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da universidade em Porto Alegre. Na entrevista abaixo, ela aborda como o espaço das grandes cidades, muitas vezes, acaba virando palco para contradições e desafios sociais.
Quando se fala em violência urbana, a primeira coisa que vem à mente são os problemas da criminalidade e da segurança, que não são pequenos. Entretanto, existe uma questão igualmente fundamental e também preocupante, que é a tensão social dentro das cidades, muitas vezes mediada pelo espaço arquitetônico. É um conflito silencioso que não faz as vítimas de uma guerra ou de uma onda de crimes, mas pode ser igualmente dramático.
O problema não é novo, mas ganha relevância em períodos de crise. Proprietários ou até o poder público, às vezes, têm que fazer frente a usos imprevistos de espaços. Alguém usa um nicho ou um espaço para dormir; alguma mureta vira assento público; alguma fachada vira sanitário. A resposta ou solução extrema, não raro, acaba sendo a construção de obstáculos ou barreiras. Esta é a chamada arquitetura hostil, termo que tem sido cada vez mais usado.
A questão não é simples nem tem respostas fáceis. "A cidade é o território onde conflitos e diferenças acontecem", explica a arquiteta Izabele Colusso. Ela é doutora em Planejamento Urbano e Regional, professora da Unisinos e coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da universidade em Porto Alegre. Na entrevista abaixo, ela aborda como o espaço das grandes cidades, muitas vezes, acaba virando palco para contradições e desafios sociais.
Entrevista com Izabele Colusso, professora e doutora em Planejamento Urbano e Regional
Quando se fala em violência urbana, a primeira coisa que vem à mente são os problemas da criminalidade e da segurança, que não são pequenos. Entretanto, existe uma questão igualmente fundamental e também preocupante, que é a tensão social dentro das cidades, muitas vezes mediada pelo espaço arquitetônico. É um conflito silencioso que não faz as vítimas de uma guerra ou de uma onda de crimes, mas pode ser igualmente dramático.
O problema não é novo, mas ganha relevância em períodos de crise. Proprietários ou até o poder público, às vezes, têm que fazer frente a usos imprevistos de espaços. Alguém usa um nicho ou um espaço para dormir; alguma mureta vira assento público; alguma fachada vira sanitário. A resposta ou solução extrema, não raro, acaba sendo a construção de obstáculos ou barreiras. Esta é a chamada arquitetura hostil, termo que tem sido cada vez mais usado.
A questão não é simples nem tem respostas fáceis. "A cidade é o território onde conflitos e diferenças acontecem", explica a arquiteta Izabele Colusso. Ela é doutora em Planejamento Urbano e Regional, professora da Unisinos e coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da universidade em Porto Alegre. Na entrevista abaixo, ela aborda como o espaço das grandes cidades, muitas vezes, acaba virando palco para contradições e desafios sociais.