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REPÚBLICA DOS BONECOS

Saiba a origem do boneco assustador que estava pendurado em estrada e intrigou moradores da região

Simulação de um espantalho enforcado assustou quem passava pela estrada no último domingo

Juliano Piasentin
Publicado em: 29/11/2023 às 12h:36 Última atualização: 29/11/2023 às 15h:02
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A simulação de uma pessoa enforcada assustou quem passava na região da Serra Grande, interior de Igrejinha. O fato aconteceu no último domingo (26) e o Corpo de Bombeiros precisou ser chamado, constatando que se tratava de um espantalho.

"República dos Bonecos" em Igrejinha  | Jornal NH



“República dos Bonecos” em Igrejinha

Foto: Arquivo Pessoal

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Muitos se perguntaram a origem do boneco, se fazia parte de algum desafio, gincana ou foi se foi apenas uma “trolagem”. E após uma busca nas redes sociais, foi descoberto que se tratava de um boneco furtado, oriundo da “República dos Bonecos”.

É assim que Eliana Gottschalk, 55 anos, chama o local onde as criações da família ficam expostas em seu terreno. “Eram 13, mas a Catarina foi furtada neste final de semana. É a primeira vez que isso acontece”, conta a moradora do Vale do Paranhana. A trabalhadora rural explica que todos os bonecos têm nome próprio e possuem a própria história. “O primeiro foi o Petruchio, há quase três anos.”

Origem

A ideia surgiu após a morte do marido. “Petruchio foi realmente criado devido ao assédio de um senhor, logo após o óbito do pai dos meus filhos”, diz. Mãe de três meninas, as gêmeas Luciane Samanta e Ariane Sabrina, 19 anos, e a mais velha com 35, além do caçula de 11 anos, Eliana quis proteger a família.

Luciane conta que foi uma maneira de afastar olhares indesejados. “Como estávamos sozinhas, eu, minhas irmas, meu irmão mais novo e minha mãe na casa, essa foi uma forma que encontramos de “espantar” más intenções ou atenções indesejadas.”

A partir daquele momento a “República dos Bonecos” começou a crescer. “Fizemos um, depois vimos que as crianças que passavam pela frente da casa gostavam e passamos a criar outros”, reitera Luciane. A família utiliza materiais reciclados e roupas velhas. “Que não podem ser utilizadas ou doadas.” E todos eles têm “rosto”. “Compramos máscaras para caracterizá-los”, completa.

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