Contra o crime
Delegado Guilherme Pacífico assume a Secretaria de Segurança Pública de Canoas
Segundo o prefeito Jairo Jorge, objetivo é integrar as polícias e reforçar o combate a facções. "Famílias estão sendo destruídas por organizações criminosas"
Última atualização: 26/03/2024 15:24
Natural de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, Pacífico ingressou como delegado de Polícia Civil no Rio Grande do Sul e 1999. Graduado em Direito pelo Instituto Metodista Bennett do Rio de Janeiro, acabou se tornando expoente do combate a facções criminosas no RS.
O delegado foi um dos responsáveis por uma das mais bem sucedidas operações da história da PC: a Cova Rasa, que resultou na prisão de mais de 60 pessoas integrantes de uma organização criminosa responsável por nada menos que 150 assassinatos cometidos em Porto Alegre e Canoas.
Feliz por retornar à cidade, Pacífico deixou claro que trabalhará visando avanços tecnológicos no combate ao crime. Para ele, a inovação tecnológica está no DNA do enfrentamento a violência em Canoas, estratégia que será retomada.
"Assumi essa nova missão com muita alegria", disse. "Já reuni uma equipe que alia experiência com a valorização com os servidores que pertencem ao quadro. Vamos trabalhar na prevenção e contenção, fazendo uso da tecnologia".
Continuidade é importante, diz Jairo
Prefeito de Canoas, Jairo Jorge lembrou que o delegado Guilherme Pacífico já havia sido secretário de Segurança de Canoas durante sua gestão, garantindo importantes mudanças e implementando tecnologias como o detector de tiros ShotSpotter, que tornou-se modelo em outras cidades do Brasil.
"Pacífico foi o principal arquiteto da implementação de esta e outras tecnologias relacionadas a segurança que apareceram em Canoas durante a minha gestão", explica. "Fiquei muito feliz que aceitou meu convite e vão assumir a tarefa com competência".
Na avaliação de Jairo, o êxito na segurança pública está na continuidade de trabalho. O prefeito apontou ter seguido metodologias deixadas pela gestão do antecessor, Luiz Carlos Busato, assim como Busato deu continuidade ao trabalho na gestão de Jairo.
"A continuidade é fundamental para a segurança", frisa. "Canoas já chegou a registrar uma média de 170 homicídios por ano. O êxito do trabalho na redução da criminalidade está em políticas de continuidade".
O objetivo é reduzir o impacto das facções no dia a dia da população.
"Famílias estão sendo destruídas por organizações criminosas", lamentou.
Modelo para o Estado
Secretário Estadual de Segurança, o delegado da Polícia Federal, Sandro Caron, esteve em Canoas ontem e aproveitou para enaltecer uma cadeira que tem tradição de criar metodologias posteriormente usadas em todo o Estado.
"O cargo de secretário de Segurança em Canoas já serviu a grandes nomes e muito das metodologias adotadas na cidade acabaram sendo usadas em todo o Estado", frisou. "Muitos anos antes do debate entrar em pauta no Estado, Canoas já falava do cercamento eletrônico".
O secretário lembrou que o ano na cidade começou com disputa entre facções e mortes.
"Sabemos que os primeiros meses de Canoas foram difíceis, mas o trabalho executado na cidade pelas polícias é sólido e a estabilidade já pode ser observada".
Natural de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, Pacífico ingressou como delegado de Polícia Civil no Rio Grande do Sul e 1999. Graduado em Direito pelo Instituto Metodista Bennett do Rio de Janeiro, acabou se tornando expoente do combate a facções criminosas no RS.
O delegado foi um dos responsáveis por uma das mais bem sucedidas operações da história da PC: a Cova Rasa, que resultou na prisão de mais de 60 pessoas integrantes de uma organização criminosa responsável por nada menos que 150 assassinatos cometidos em Porto Alegre e Canoas.
Feliz por retornar à cidade, Pacífico deixou claro que trabalhará visando avanços tecnológicos no combate ao crime. Para ele, a inovação tecnológica está no DNA do enfrentamento a violência em Canoas, estratégia que será retomada.
"Assumi essa nova missão com muita alegria", disse. "Já reuni uma equipe que alia experiência com a valorização com os servidores que pertencem ao quadro. Vamos trabalhar na prevenção e contenção, fazendo uso da tecnologia".
Continuidade é importante, diz Jairo
Prefeito de Canoas, Jairo Jorge lembrou que o delegado Guilherme Pacífico já havia sido secretário de Segurança de Canoas durante sua gestão, garantindo importantes mudanças e implementando tecnologias como o detector de tiros ShotSpotter, que tornou-se modelo em outras cidades do Brasil.
"Pacífico foi o principal arquiteto da implementação de esta e outras tecnologias relacionadas a segurança que apareceram em Canoas durante a minha gestão", explica. "Fiquei muito feliz que aceitou meu convite e vão assumir a tarefa com competência".
Na avaliação de Jairo, o êxito na segurança pública está na continuidade de trabalho. O prefeito apontou ter seguido metodologias deixadas pela gestão do antecessor, Luiz Carlos Busato, assim como Busato deu continuidade ao trabalho na gestão de Jairo.
"A continuidade é fundamental para a segurança", frisa. "Canoas já chegou a registrar uma média de 170 homicídios por ano. O êxito do trabalho na redução da criminalidade está em políticas de continuidade".
O objetivo é reduzir o impacto das facções no dia a dia da população.
"Famílias estão sendo destruídas por organizações criminosas", lamentou.
Modelo para o Estado
Secretário Estadual de Segurança, o delegado da Polícia Federal, Sandro Caron, esteve em Canoas ontem e aproveitou para enaltecer uma cadeira que tem tradição de criar metodologias posteriormente usadas em todo o Estado.
"O cargo de secretário de Segurança em Canoas já serviu a grandes nomes e muito das metodologias adotadas na cidade acabaram sendo usadas em todo o Estado", frisou. "Muitos anos antes do debate entrar em pauta no Estado, Canoas já falava do cercamento eletrônico".
O secretário lembrou que o ano na cidade começou com disputa entre facções e mortes.
"Sabemos que os primeiros meses de Canoas foram difíceis, mas o trabalho executado na cidade pelas polícias é sólido e a estabilidade já pode ser observada".
Natural de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, Pacífico ingressou como delegado de Polícia Civil no Rio Grande do Sul e 1999. Graduado em Direito pelo Instituto Metodista Bennett do Rio de Janeiro, acabou se tornando expoente do combate a facções criminosas no RS.