A pouco mais de 20 dias para o Natal, as casas, escolas, praças e comércios já começam a se enfeitar para a data comemorativa. Junto com as árvores, uma das decorações mais tradicionais são as guirlandas, que foram confeccionadas durante uma oficina nesta quarta-feira (4) na Secretaria Municipal de Cultura (SMC), no Centro.
CLIQUE AQUI PARA FAZER PARTE DA COMUNIDADE DO DIÁRIO DE CANOAS NO WHATSAPP
Foto: Paulo Pires/GES
SIGA O ABC+ NO GOOGLE NOTÍCIAS!
Os participantes receberam os aros das guirlandas de diferentes tamanhos e puderam decorar ao seu gosto e personalidade com fitas coloridas, laços, fuxicos estampados, bolinhas de tecido e enfeites natalinos. “Façam as guirlandas mais lindas que vocês puderem fazer”, instrui a coordenadora da oficina, Suzana Schwuchow.
O pedido foi atendido pela artesã Vera Regina de Oliveira Ruschel, 69 anos. “Eu fiz uma com bastante brilho e agora estou fazendo outra com Papai Noel”, explica enquanto mostra suas artes.
A artesã, moradora do bairro Rio Branco, conta que começou no artesanato ainda criança. “Mexia com barro mesmo, fazia várias objetos com barro. Hoje, eu trabalho com crochê, reciclável, macramê, luminárias de pvc e até velas. Eu adoro fazer esses trabalhos”, afirma satisfeita com a criação.
Arte em família
Vera não estava sozinha na atividade. Sua filha, a bailarina e estudante de Radiologia Ana Paula de Oliveira Ruschel, 42 anos, também esteve presente na oficina para fazer as guirlandas. “Acredito que a arte te proporciona um meio de se expressar”, destaca.
“É preciso imaginar em uma combinação de cores que tenha uma lógica, pensando também se as pessoas vão gostar de ver”, observa. Ana Paula já tinha montado outras guirlandas, mas estava se dedicando a uma com fita laranja e fuxicos com as cores do arco-íris. “Estou pensando que todos somos iguais e que a arte é para todos. Todo mundo deve ter acesso.”
Enquanto muitos fazem para si, decorando suas casas, a bailarina pensa em dar a guirlanda de presente. “Tem um carinho especial, quando a pessoa recebe dessa forma tem um diferencial. Não é algo feito por uma máquina, é feito à mão”, ressalta.
