O atropelamento que causou a morte de uma idosa de 69 anos é investigado pela Polícia Civil de Canoas. Maria Verci Cunha dos Santos foi atingida por um automóvel na Rua Florianópolis, no bairro Mathias Velho. O acidente aconteceu por volta das 23 horas de quinta-feira (23), em Canoas. A investigação busca pela pessoa responsável pelo crime.
Foto: Reprodução
Uma câmera de segurança flagrou o atropelamento. Nas imagens cedidas pela Polícia Civil é possível perceber quando o veículo atinge a idosa que fazia a travessia. Embora impactado pela batida, o Peugeot prata não para e segue em velocidade rumo à área central de Canoas.
Testemunhas são chamadas para depor, ao mesmo tempo, em que a polícia segue em busca de mais imagens de câmeras de segurança na área do acidente. A investigação quer descobrir as placas do Peugeot prata que testemunhas relataram ter fugido da cena do crime.
Segundo o delegado Marco Guns, os agentes da 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas trabalham desde a noite de quinta-feira na tentativa de identificar o veículo e consequentemente do motorista que estava no Peugeot prata. Até agora, no entanto, não há pistas do suspeito.
“Precisamos do apoio da comunidade”, frisa o delegado. “Inúmeras diligências já foram realizadas, mas ainda não conseguimos a identificação do suspeito. O veículo envolvido no acidente está com a parte da frente danificada, então pode ser visto parado em um pátio”.
Ainda segundo o delegado, tudo indica que o caso de atropelamento será tratado como um homicídio doloso, no qual o motorista assumiu o risco que possa levar à morte.
“Não é possível saber se o condutor do carro estava embriagado”, salienta. “Mas entendemos que ele assumiu os riscos, fugiu do local do acidente e não prestou socorro, o que nos conduz a um processo por homicídio doloso”.
Quem souber de qualquer informação a respeito do Peugeot prata pode entrar em contato pelo disque-denúncia 181 da Polícia Civil, pelo 197 que funciona como plantão de emergências ou ainda pelo WhatsApp (51)9844-0606. A Polícia Civil garante é mantido o anonimato da pessoa que fizer a denúncia.
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