Operação

TEMPESTADE: Militares da Força Aérea entram em ação para remover árvores em Canoas

Ação começou na manhã deste sábado (20), quando soldados removeram uma enorme Araucária que caiu sobre uma casa no bairro São Luís

Publicado em: 20/01/2024 11:22
Última atualização: 20/01/2024 11:22

As dificuldades causadas pela falta de energia elétrica devido à tempestade que atingiu o Rio Grande do Sul na última terça-feira (16) continuaram mesmo durante o final de semana para milhares de canoenses.

Militares da Força Aérea Brasileira (FAB) passaram a reforçar trabalho em Canoas neste sábado (20) Foto: PAULO PIRES/GES
A situação levou a Prefeitura de Canoas a pedir auxílio ao V Comando Aéreo Regional (Comar) no auxílio à Defesa Civil na remoção e transporte de árvores caídas que permanecem impedindo o restabelecimento do sistema.

“As nossas equipes estão nas ruas trabalhando intensamente, mas são muitos os pontos críticos pela cidade”, disse o prefeito em exercício Nedy de Vargas Marques. “Por isso, assinei hoje um pedido de ajuda para a Base Aérea de Canoas com o objetivo de nos ajudar na poda de vegetações”, completou.

A operação começou na manhã deste sábado (20), quando soldados da Força Aérea removeram uma gigantesca Araucária que caiu sobre uma residência no bairro São Luís ainda durante a noite de temporal.

O serviço deve se estender pelo final de semana de maneira a dar suporte para que a concessionária Rio Grande Energia (RGE) possa garantir a agilidade na religação de moradias ainda sem luz.

Segundo a Prefeitura de Canoas, 180 mil pessoas foram afetadas pela falta de energia em Canoas. Deste montante, 28 mil pontos ainda permanecem sem luz no final de semana em decorrência de cabos arrebentados e árvores na rede.

Moradora do bairro Mathias Velho, Helena Gonçalves conta que a RGE até esteve na rua onde vive, porém, os eletricistas disseram que o poste estava podre e não conseguiram fazer o conserto da fiação rompida.

“Bah, a gente ficou na maior alegria quando chegaram”, relata. “Mas daí disseram que o poste estava podre e viraram as costas. E a gente continua sem luz há quatro dias. É um absurdo”, desabafa a trabalhadora de 39 anos.

A RGE informa, por meio de nota, que ainda há muitos danos causados à rede elétrica, provocados, principalmente, por galhos, árvores e objetos arremessados pelo vento. Contudo, defende que as equipes permanecem mobilizadas e 84% do sistema foi restabelecido desde a tempestade.

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