POLÍCIA
CASAL MORTO A TIROS: Preso homem suspeito de matar ex-companheira e namorado dela em Novo Hamburgo
Corpos de Rosângela Zimmer e João Batista Cardoso de Souza foram encontrados no box do banheiro da casa dela, no bairro São José, no dia 6 de agosto
Última atualização: 17/10/2023 18:41
O homem suspeito de matar o casal Rosângela Zimmer, de 42 anos, e João Batista Cardoso de Souza, de 58 anos, foi preso nesta segunda-feira (14). O crime aconteceu no dia 6 de agosto, quando as vítimas foram mortas a tiros na casa da mulher, no bairro São José, em Novo Hamburgo. O preso, de 50 anos, é ex-companheiro de Rosângela.
A Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP) de Novo Hamburgo já havia representado pela prisão temporária do suspeito, que estava foragido desde a data do crime. Conforme a Polícia Civil, a investigação aponta que o crime tenha sido motivado pelo fato de o suspeito não aceitar o término do relacionamento e o novo namoro de Rosângela.
De acordo com a delegada Marcela Ehler, titular da DPHPP da cidade, a captura do homem foi feita através de contato com os advogados dele. Apesar de ter se entregado, durante o depoimento na delegacia ele permaneceu em silêncio.
Nas redes sociais, o homem, que mora perto da casa de Rosângela, se apresenta com uniforme de vigilante e possui fotos com a ex-namorada em repetidas declarações de amor. Ele é pai de dois adolescentes.
O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional.
O crime
Os corpos das duas vítimas foram encontrados no box do banheiro da casa na Rua Xapuri, no Loteamento Kephas, por volta das 10h30 do domingo, pela mãe de Rosângela. No entorno, estavam 15 estojos de pistola deflagrados.
A mãe dela havia ido até o local depois que a filha, com quem havia combinado de almoçar, não apareceu nem respondeu as mensagens.
Rosângela era diarista e João era representante comercial. Eles tinham se conhecido pelas redes sociais e haviam se encontrado pela primeira vez no sábado, dia 5 de agosto.
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Adriana Zimmer, 47, irmã de Rosângela, a descreveu como uma pessoa “faceira”, que apreciava hábitos simples, como tomar chimarrão na frente de casa. Ela vivia desde os 15 anos no mesmo imóvel, com os dois filhos, que não estavam no momento do crime.
João também era separado e tinha dois filhos. Morador do bairro Ideal, a irmã dele, Juliana Souza, 44, relatou que ele "era do bem, uma pessoa da paz. Não fazia mal para ninguém. Todo mundo gostava dele".
O homem teria invadido a residência e surpreendido o novo casal com vários tiros de pistola calibre 9 milímetros. A Polícia Civil, no entanto, ainda apura as circunstâncias do crime.
*Colaboraram: Silvio Milani, Júlia Taube e Kassiane Michel