EM BUSCA DE SOLUÇÃO

CATÁSTROFE NO RS: Novo Hamburgo negocia com Exército ajuda para reconstrução de dique no Rio dos Sinos

Rompimento de dique e estrago na casa de bombas não permitem a volta pra casa de 12 mil moradores da Vila Palmeira

Publicado em: 08/05/2024 12:06
Última atualização: 08/05/2024 12:36

Até o final desta quarta-feira (8), a Prefeitura deve ter novidades sobre a situação da reparação do dique que fica ao lado da casa de bombas do bairro Santo Afonso, na Vila Palmeira.

Ontem, a prefeita Fatima Daudt informou que com o rompimento da estrutura localizada junto ao limite entre Novo Hamburgo e São Leopoldo e o estrago da casa de bombas não é possível o retorno dos moradores para suas casas.

Isso porque não há mais como bombear água do Arroio Gauchinho para o Rio dos Sinos. Na Vila Palmeira residem 12 mil pessoas, sendo que o problema atinge ainda São Leopoldo. Conforme a prefeitura leopoldense, são 26,3 mil pessoas que vivem na Vila Brás.


Área da Vila Palmeira que depende do funcionamento da casa de bombas Foto: Divulgação/PMNH

Ainda na terça-feira, a prefeita solicitou contato com o Comando Militar do Sul do Exército Brasileiro, comandando pelo general Hertz Pires, para pedir ajuda. As conversas entre a chefe do Executivo e o militar continuam no dia de hoje e movimentam as equipes técnicas do Município.

“Posso adiantar que estamos em conversas adiantadas e até o final do dia teremos novidades sobre a solução para o dique”, declarou Fatima às 11 horas.

Aparentemente, cerca de 40 metros da estrutura, que é responsabilidade do governo federal, foi danificada. No entanto, é necessário que a água baixe para avaliar todos os danos causados pela cheia

Às 8h30 de hoje o nível do Rio dos Sinos era de 7,66 metros, marca que no pico da enchente chegou a 9,73 metros. 

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