BAIRRO RONDÔNIA

Quem é Padre Paulo, o sacerdote que usa ervas medicinais para tratar e prevenir doenças

"Preciso auxiliar as pessoas para que elas diminuam a sua dor" diz o terapeuta religioso que também produz xaropes, pomadas e chás

Publicado em: 07/02/2024 09:50
Última atualização: 07/02/2024 11:04

Com uma horta orgânica, salas de atendimento e produção de xaropes, pomadas e chás no bairro Rondônia, em Novo Hamburgo, Padre Paulo Wendling tem como missão ajudar na prevenção e na cura de doenças.

O sacerdote usa de mais de 50 tipos de ervas medicinais, assim como a orientação de uma alimentação saudável nos atendimentos.


Padre Paulo do bairro Rondônia Foto: Giordanna Vallejos/GES-Especial

Onde o padre Paulo atende?

O trabalho é realizado no Centro Diocesano de Pastoral e Apoio à Vida, o Cedipavi, que fica na Rua Ipiranga, 240.

O atendimento ao público é por ordem de chegada nas terças, quartas e sextas-feiras, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 18 horas. Nos sábados, apenas pela manhã. O contato pode ser feito pelo telefone (51) 3594-5927.

Olho no olho

Sobre seu trabalho, padre Paulo esclarece que é um terapeuta, por isso, destaca que o ideal em casos de doenças é também ter atendimento médico, pois não tem a competência de diagnóstico médico.   

"Quando atendo uma pessoa, eu vejo a pessoa em sua totalidade. Nós não somos só corpo, nós temos alma, emoções e sentimentos. Aqui é um trabalho de Pastoral, eu sento e converso, olho no olho de cada pessoa que vem na minha sala. Então eu, como Padre, não posso ficar só salvando almas, preciso auxiliar as pessoas para que elas diminuam a sua dor."

Padre Paulo lança livro


Padre Paulo lança livro Foto: Giordanna Vallejos/GES-Especial

“Fica livre a tua doença” é o nome do livro que está sendo lançado pelo padre. A publicação apresenta as principais enfermidades, as ervas medicinais que ajudam em cada caso e uma análise de qual emoção pode estar por trás da doença.

Padre Paulo relembra que nestes 25 anos, 415.650 pessoas passaram pelo seu atendimento terapêutico. “Dia 02 faz 42 anos que estou no bairro Rondônia. Fui Pároco até 1989, depois vim para cá e estou há 25 anos nesse espaço, que passaram 415.650 pessoas. Já veio gente de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Uruguai, Argentina, mas a grande maioria vem do Rio Grande do Sul mesmo. A doença está em tudo que é lugar, e o povo vem”, explica ele.

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Matérias Relacionadas