A Câmara de Vereadores de São Leopoldo está prestes a ter sua nova sede. Ela deve ser instalada em um prédio no bairro Rio dos Sinos, na Rua Assembleia Provincial, esquina com a Rua Marechal Rondon. A edificação fica na quadra da antiga indústria de borracha Borbonite.
Desde 2016, o Legislativo, que hoje funciona no prédio histórico que é de propriedade do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Servidores Municipais (Iaps), busca um novo local, pois não tem mais espaço físico para seu pleno funcionamento e também porque qualquer intervenção no local tem que respeitar várias questões relativas à preservação do patrimônio da cidade.
O contrato com o proprietário do novo prédio deve ser assinado na próxima semana, conforme a direção do Legislativo. Mas, segundo o diretor da Câmara, Leandro Lemes, na terça-feira (5) , antes da sessão, no plenário, o engenheiro apresentará aos vereadores o projeto de como ficará o Legislativo na nova sede. “Depois disso, possivelmente na quinta-feira, deve ser assinado o contrato”, afirma.
Na segunda-feira (4) e também na quarta-feira (6), o diretor e o presidente da Câmara, Marcelo Dentinho (PTB) devem levar os vereadores para conhecer a futura sede. A projeção é que , se tudo correr sem problemas, em dezembro a Câmara já funcione neste novo endereço no bairro Rio dos Sinos.
Espaço amplo
O prédio onde deverá ser instalada a Câmara de Vereadores de São Leopoldo tem quatro andares, sendo 747,50 metros quadrados por pavimento e mais 48,40 m2 de de área técnica de um total de 3.038,40m².
“Hoje tem um plenário, na nova sede terá dois: um para os vereadores e outro para atividades da comunidade, entidades, da Prefeitura”, explica, ressaltando que tem Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI) e 100% de acessibilidade. O local também terá cinco salas de reuniões – hoje a Câmara tem apenas uma.
O aluguel mensal, conforme o diretor, será de R$ 38 mil. Atualmente, a Câmara paga quase R$ 40 mil mensal ao Iaps.
A Câmara já havia anunciado em maio deste ano a sua transferência para um prédio no Cristo Rei, mas o contrato acabou não sendo fechado por questões documentais. Por isso, a Casa Legislativa leopoldense buscou uma nova locação.
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