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As Promessas do Basquete Brasileiro No NBB 2024

O Novo Basquete Brasil (NBB) é a maior competição de basquete masculino no país. A temporada inaugural aconteceu em 2009 e de lá para cá, o público para este esporte só vem subindo no Brasil. No final do ano passado, a seleção brasileira de basquete masculino entrou oficialmente para os Top 10 do ranking mundial. 

O sucesso do basquete nacional conta com uma nova geração de craques, alguns até mesmo sendo chamados para a NBA. Além disso, a base crescente de fãs e também de iniciativas de base, como a Liga Amadora de Basquete, garantem que o esporte ainda terá uma vida longa e próspera no país.

Jogo das Estrelas

Pixabay

Quem acreditou no crescimento do basquete nacional nos últimos tempos, acertou de chuá. A receita da NBB subiu 40% no ano passado. Segundo dados do Google, o número de praticantes de basquete dobrou, desde 2022. Sem dúvida, o esporte está em alta no país. 

Na esteira do sucesso da NBA entre espectadores brasileiros, a NBB vem investindo em iniciativas inspiradas no calendário da liga americana, como o nosso próprio All-Star Game, ou o “Jogo das Estrelas”. Neste ano, o jogo aconteceu em março, em São Paulo, envolvendo alguns dos nossos melhores jogadores.

Ficamos de olho também em algumas das jovens promessas do basquete masculino nacional. 

Reynan Dos Santos

Ser convocado para jogar na NBA é uma das maiores conquistas profissionais para qualquer jogador de basquete. Reynan dos Santos conseguiu este feito com apenas 20 anos. O ala-armador começou a carreira no Franca, onde venceu o NBB basquete por duas vezes, além de ter conquistado a Champions League das Américas. Reynan, que já havia treinado nos Estados Unidos antes, confirmou sua inscrição no Draft da NBA 2024 em suas redes sociais, em abril. O evento ocorrerá em Nova York, em junho.

Patrick Otey

Natural de Brasília, Patrick Otey é filho de mãe brasileira e pai americano, passando boa parte da sua vida em Boston. O jovem de 16 anos já é destaque por lá, entre os cinco melhores da sua idade, no país. Participou também da seleção brasileira sub-16 que disputou a última Copa América, terminando como cestinha da competição. 

No ano passado, Otey aproveitou uma visita à Brasília para fazer uma rodada de treinamentos com atletas ainda mais jovens, entre 13 e 17 anos. Este tipo de evento é bastante comum no calendário da NBA e permitiu a Otey mostrar aos jovens brasilienses um pouco sobre como funciona o basquete americano.

Zion Sampaio

Aos 17 anos e medindo 1,96m, Zion Sampaio vem participando de diversos camps e outros eventos promovidos pela NBA. Em 2020, o atleta passou por uma cirurgia para corrigir uma deformidade grave no tórax, interrompendo brevemente sua brilhante trajetória. A recuperação durou aproximadamente três meses e logo depois, Zion foi chamado para jogar no Nike Elite Youth Basketball, jogando lado a lado com o filho de LeBron James.

Gui Santos

Atualmente o único atleta brasileiro na NBA, Gui Santos não sente a pressão do sucesso: “não levo para esse lado”. O jogador já atuava nas divisões de base do basquete americano, quando foi escolhido pelo Golden Gate Warriors, em 2022. 

A conquista tornou Gui dos Santos o 19º atleta brasileiro da  história na NBA. O contrato de Gui Santos com o Golden Gate Warriors vai até 2025. Dentre as principais ambições de Gui no momento, estão vencer a liga norte-americana e participar da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris.

Eduardo Bersch Klafke

Aos 19 anos, Eduardo Klafke já chama atenção por sua atuação dentro e fora do país. Quando tinha apenas 17 anos, foi convidado a participar do Ole Miss, equipe que representa a Universidade do Mississippi. Também foi classificado para participar da Academia da NBA na América Latina e foi o jogador mais jovem a disputar o NBB, com apenas 15 anos. Participou da seleção brasileira juvenil, sub-18 e sub-19 e apesar da pouca idade, já conta com extensa experiência internacional.

Ponto Final

O nível de qualidade da seleção brasileira masculina aumentou significativamente, nos últimos anos. A campanha da seleção na Copa do Mundo de Basquete, em 2023, demonstrou a capacidade dos nossos jovens de competir de igual para igual com grandes seleções mundiais. O ranking da FIBA também colocou o Brasil à frente de nomes tradicionais, como Lituânia e Grécia, no 11º lugar. Certamente, os torcedores brasileiros têm todos os motivos para aguardar os próximos Jogos Olímpicos com otimismo.

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