MARCOS SCHMIDT
As promessas para Israel
Última atualização: 05/03/2024 22:33
A guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas acirrou outra disputa, esta no campo ideológico. E despertou a confusão com respeito às promessas no Antigo Testamento. Conforme interpretação bíblica sionista, o atual estado de Israel é o detentor das bênçãos que Deus prometeu a Abraão e seus descendentes.
Nesta ideia, a promessa da restauração de Israel se cumpre desde o momento em que os judeus, dispersos pelo mundo, conquistaram seu território político em 1948 nas antigas terras bíblicas. O assunto é complicado até no nome: “dispensacionalismo”.
O conceito surge nos Estados Unidos no século 19 e diz que a história humana se divide em sete dispensações – estamos na última, ou seja, no fim dos tempos. Deus, assim, tem dois povos que irá salvar: judeus e cristãos.
Sem fundamentação bíblica, tais conceitos comprometem a ordem de Jesus de “ir por todo o mundo”. E, se tem alguém que rebate contra tal nacionalismo religioso, este é o apóstolo dos gentios.
Aos Efésios, Paulo enfatiza: “Unidos com Cristo Jesus, vocês, que estavam longe de Deus, foram trazidos para perto dele pela morte de Cristo na cruz. Pois foi Cristo quem nos trouxe a paz, tornando os judeus e os não judeus um só povo. Por meio do sacrifício do seu corpo, ele derrubou o muro de inimizade que separava os judeus dos não judeus”.
A fé nas corretas promessas bíblicas indica que todo aquele que crê na divindade e humanidade de Jesus – o Deus que perdoa todos os nossos pecados – pertence ao “Israel” da nova aliança. Esta confiança tem resultados, sobretudo quando não exclui as pessoas diferentes, nem aceita ou provoca divisões nesta humanidade tão enfurecida.
Nesta ideia, a promessa da restauração de Israel se cumpre desde o momento em que os judeus, dispersos pelo mundo, conquistaram seu território político em 1948 nas antigas terras bíblicas. O assunto é complicado até no nome: “dispensacionalismo”.
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Nesta ideia, a promessa da restauração de Israel se cumpre desde o momento em que os judeus, dispersos pelo mundo, conquistaram seu território político em 1948 nas antigas terras bíblicas. O assunto é complicado até no nome: “dispensacionalismo”.