CORRUPÇÃO
Pátria amada: o Brasil é meu!
Última atualização: 25/10/2023 16:13
Ninguém é mais nacionalista que o brasileiro corrupto. Considera o país seu, e de seu partido. Isso é analisado pela Transparência Internacional, através de seu Índice de Percepção da Corrupção (IPC), que avalia 180 países e atribui notas em uma escala entre 0 e 100. Quanto maior a nota, maior é a honestidade dos governantes do país.
Pelos dados divulgados recentemente, relativos a 2021, o Brasil alcançou apenas 38 pontos, e ocupa a 96ª colocação entre os 180 avaliados. Péssimo desempenho. Abaixo da média global, de 43 pontos, e da média das entidades internacionais das quais faz parte: o BRICS (39 pontos), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (66 pontos), da média regional da América Latina e Caribe (41 pontos). Muito distante da média dos países do G20 (54 pontos), grupo responsável por quase 90% do PIB mundial, 80% do comércio internacional e 65% da população.
Os dados do IPC destacam os aspectos principais da corrupção: propina, desvio de recursos públicos e prevalência de funcionários usando cargos públicos para ganhos privados sem enfrentarem maiores consequências.
A PF, em 2010, constatou superfaturamento em 303 obras públicas. A cada 100 reais, 29 reais eram superfaturados. Em 2018, um projeto (USP) mapeou as redes de relacionamento entre os escândalos de desvio de dinheiro público. São 404 nomes - entre políticos, empresários, funcionários públicos, doleiros e laranjas -, de pessoas envolvidas em 65 escândalos de corrupção entre 1987 e 2014. Em 2010, A Fiesp apontou que o custo anual da corrupção no país é de 1,38% a 2,3% do PIB. Pátria amada. Só por nós.
Ninguém é mais nacionalista que o brasileiro corrupto. Considera o país seu, e de seu partido. Isso é analisado pela Transparência Internacional, através de seu Índice de Percepção da Corrupção (IPC), que avalia 180 países e atribui notas em uma escala entre 0 e 100. Quanto maior a nota, maior é a honestidade dos governantes do país.
Pelos dados divulgados recentemente, relativos a 2021, o Brasil alcançou apenas 38 pontos, e ocupa a 96ª colocação entre os 180 avaliados. Péssimo desempenho. Abaixo da média global, de 43 pontos, e da média das entidades internacionais das quais faz parte: o BRICS (39 pontos), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (66 pontos), da média regional da América Latina e Caribe (41 pontos). Muito distante da média dos países do G20 (54 pontos), grupo responsável por quase 90% do PIB mundial, 80% do comércio internacional e 65% da população.
Os dados do IPC destacam os aspectos principais da corrupção: propina, desvio de recursos públicos e prevalência de funcionários usando cargos públicos para ganhos privados sem enfrentarem maiores consequências.
A PF, em 2010, constatou superfaturamento em 303 obras públicas. A cada 100 reais, 29 reais eram superfaturados. Em 2018, um projeto (USP) mapeou as redes de relacionamento entre os escândalos de desvio de dinheiro público. São 404 nomes - entre políticos, empresários, funcionários públicos, doleiros e laranjas -, de pessoas envolvidas em 65 escândalos de corrupção entre 1987 e 2014. Em 2010, A Fiesp apontou que o custo anual da corrupção no país é de 1,38% a 2,3% do PIB. Pátria amada. Só por nós.
Pelos dados divulgados recentemente, relativos a 2021, o Brasil alcançou apenas 38 pontos, e ocupa a 96ª colocação entre os 180 avaliados. Péssimo desempenho. Abaixo da média global, de 43 pontos, e da média das entidades internacionais das quais faz parte: o BRICS (39 pontos), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (66 pontos), da média regional da América Latina e Caribe (41 pontos). Muito distante da média dos países do G20 (54 pontos), grupo responsável por quase 90% do PIB mundial, 80% do comércio internacional e 65% da população.