Paz
Última atualização: 11/01/2024 12:32
O tumulto das festas de final e de inÃcio de ano cessou. Como se uma bomba tivesse explodido e pouco ou nada tivesse restado. Apenas pó e um tinido nos ouvidos. Seres cambaleantes tentando livrar-se dos escombros festivos. No mais, silêncio.
A sanha das compras arrefeceu. FÃgados inchados revelam excessos de glutões no que deveria ser somente alegria. A cidade seca e de ruas empoeiradas parece abandonada. Um pequeno redemoinho, em frente a uma loja fechada de uma esquina, equilibra no ar folhas esturricadas, papéis e sacolas plásticas. A população mais favorecida fugiu em busca de água e de uma temperatura mais suportável. Só permaneceu quem não tinha para onde ir ou quem tivesse que dar jeito nos provimentos. A grana acabou igual aos fogos multicoloridos que espocaram não sei se para afugentar o ano velho ou para saudar o novo.
A esperança de dias melhores parece combinar com a ideia de Hermann Hesse em seu poema Degraus: "Em cada começo habita uma magia." O mês está ainda inteiro por vir. O novo ano…
A paz em cada dia do novo ano virá para àqueles que se comprometerem em criar cenários favoráveis ao desenvolvimento de crianças, jovens, adultos e idosos. Uma população bem preparada buscará soluções para melhorar o quadro de saúde das pessoas e dos lugares por elas habitados. A fome de comida estará saciada e florescerá a fome de arte. Não haverá crianças e velhos desamparados. O compromisso com eles estará embutido na educação.
Que os magos do Oriente nos presenteiem com a paz neste Dia de Santos Reis (6 de janeiro).
A sanha das compras arrefeceu. FÃgados inchados revelam excessos de glutões no que deveria ser somente alegria. A cidade seca e de ruas empoeiradas parece abandonada. Um pequeno redemoinho, em frente a uma loja fechada de uma esquina, equilibra no ar folhas esturricadas, papéis e sacolas plásticas. A população mais favorecida fugiu em busca de água e de uma temperatura mais suportável. Só permaneceu quem não tinha para onde ir ou quem tivesse que dar jeito nos provimentos. A grana acabou igual aos fogos multicoloridos que espocaram não sei se para afugentar o ano velho ou para saudar o novo.
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A sanha das compras arrefeceu. FÃgados inchados revelam excessos de glutões no que deveria ser somente alegria. A cidade seca e de ruas empoeiradas parece abandonada. Um pequeno redemoinho, em frente a uma loja fechada de uma esquina, equilibra no ar folhas esturricadas, papéis e sacolas plásticas. A população mais favorecida fugiu em busca de água e de uma temperatura mais suportável. Só permaneceu quem não tinha para onde ir ou quem tivesse que dar jeito nos provimentos. A grana acabou igual aos fogos multicoloridos que espocaram não sei se para afugentar o ano velho ou para saudar o novo.