A morte de uma gestante de 24 anos e do bebê que ela esperava é investigada pela Polícia Civil de Parobé. Adriane Eduarda Ferreira deu entrada no Hospital São Francisco de Assis, localizado na cidade do Vale do Paranhana, na noite de quarta-feira (18) e teve o óbito constatado cerca de cinco horas depois, na madrugada de quinta-feira (19).
Foto: Kassiane Michel/GES-Especial
Segundo o delegado Francisco Leitão, titular da Delegacia de Polícia de Parobé, a casa de saúde, que registrou o boletim de ocorrência sobre o fato, relatou que Adriane Eduarda chegou ao local com dores e que foram, então, requisitados exames. Ainda não há detalhamento sobre os sintomas que a mulher apresentava nem sobre os procedimentos realizados no período em que ela permaneceu no hospital.
Em relação ao bebê, Leitão salienta que apenas o laudo pericial poderá apontar se ele já estava morto ou se nasceu e morreu em seguida.
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Em nota, a instituição diz que a paciente chegou ao hospital em estado de saúde “muito grave” e que foi atendida por uma junta médica durante as horas em que lá permaneceu. “Todos os médicos presentes no hospital se envolveram no atendimento. Infelizmente a patologia era grave e, apesar de todos os esforços e recursos aplicados, não respondeu aos tratamentos e evoluiu rapidamente ao desfecho fatal”, diz trecho do texto.
O corpo da mulher foi encaminhado para necropsia para confirmar a causa do óbito. A Polícia aguarda o resultado para dar seguimento a investigação.
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Outros casos envolvendo o Hospital São Francisco de Assis
A reportagem acompanha, desde o ano passado, outros quatro casos envolvendo morte de pacientes no Hospital São Francisco de Assis que foram parar na Polícia Civil.
Em maio de 2023, Jéssica Cristiane da Silva, de 26 anos, e a bebê que ela esperava também morreram em atendimento no hospital. Em agosto do mesmo ano, Mariane Rosa da Silva Aita, de 39 anos, faleceu dois meses após ter uma gaze esquecida dentro do corpo durante a cesárea.
Neste ano, Benjamin Samuel Pinheiro Bellotto, de apenas um mês, morreu um dia após receber atendimento no hospital. Em julho, a pequena Alana Emmanuelly dos Santos Henrique morreu 15 horas depois de nascer.
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