INCÊNDIO: Vítima se joga de prédio em chamas e fica em estado grave; saiba como estão os demais feridos em pousada

Assustados com o incêndio que atingiu a Pousada Garoa, em Porto Alegre, na madrugada desta sexta-feira (26), moradores se jogaram do prédio. Dez pessoas morreram no sinistro, outras 9 ficaram feridas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Um homem ficou em estado grave após quebrar a mandíbula ao saltar do imóvel. 

Conforme relato de testemunhas, as pessoas que pularam estavam entre o terceiro e o quarto andar. Elas saltaram para uma marquise do prédio. Elas corriam por uma das pontas e saltavam numa segunda marquise, do prédio vizinho.

Segundo relatório divulgado pela secretaria municipal na tarde desta sexta, há cinco pacientes no Hospital de Pronto-Socorro (HPS), sendo uma mulher e quatro homens, com idades entre 25 e 48 anos. Destas vítimas, quatro estão em estado grave, das quais três estão entubadas e uma está em observação após passar por uma cirurgia. 

Outras cinco pessoas procuraram o hospital à tarde, com sintomas como tosse e falta de ar, após inalarem fumaça. Eles estão estáveis, mas em observação.

Já no Hospital Cristo Redentor, há três pacientes internados: um com 20% do corpo queimado, um com ferimento no tornozelo e outro, que foi transferido do HPS, com ferimentos por queimadura. 

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O incêndio

Moradores da pousada localizada na Avenida Farrapos morreram no incêndio da madrugada desta sexta-feira. Conforme o Corpo de Bombeiros, ocorreram dez mortes no local, contudo, ainda não há confirmação se todas as vítimas morreram carbonizadas.

A Polícia Civil vai investigar o incêndio. Há suspeita de que ele tenha sido criminoso. Também é investigado se o local tinha autorização para funcionar e se estava com o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI) em dia.

Pousada tinha convênio com prefeitura

A pousada Garoa tinha convênio com a prefeitura de Porto Alegre para receber pessoas em situação de vulnerabilidade social. Segundo a Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC), a hospedagem era particular, mas pessoas em situação de rua que não estavam aptas para ir para albergues, recebiam um voucher para ficar no local. A empresa venceu licitação no fim do ano passado.