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Operação Carta Branca

"A sujeira durou meses": Carros que não podiam eram liberados de CRVA da região

Ofensiva organizada na manhã desta quinta-feira (28) cumpre mandados em Canoas, Sapucaia do Sul e Alvorada

Publicado em: 28/11/2024 às 08h:51 Última atualização: 28/11/2024 às 13h:23
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A Polícia Civil lançou, na manhã desta quinta-feira (28), a batizada Operação Carta Branca, mirando um grupo de criminosos identificado por fraudar documentos de um Centro de Registro de Veículos Automotores (CRVA).

O delegado Rodrigo Caldas aponta que ação é resultado de um ano de investigação da Polícia Civil em Canoas



O delegado Rodrigo Caldas aponta que ação é resultado de um ano de investigação da Polícia Civil em Canoas

Foto: LEANDRO DOMINGOS/GES-ESPECIAL

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A ação, organizada pela 2ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas, cumpre 15 mandados de busca e apreensão em Canoas, Sapucaia do Sul e Alvorada, visando apreender documentos, computadores e celulares dos alvos.

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Os suspeitos são investigados pelos crimes de corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e associação criminosa, conforme o briefing da ofensiva lançado logo no início da manhã pela Polícia Civil.

Segundo o delegado Rodrigo Caldas, titular da 2ª DP de Canoas, a investigação partiu de denúncia encaminhada à Polícia Civil contra uma funcionária de um CRVA de Canoas que estaria envolvida no esquema.

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A mulher emitia documentos irregulares, mediante pagamento de propina, liberando carros que não poderiam ser liberados para pessoas que também estavam integradas ao esquema.

“A sujeira durou meses pelo que podemos perceber durante a investigação”, confirma. “A suspeita é que o grupo faturou, pelo menos, R$ 180 mil no esquema em somente quatro meses.”

A reportagem tentou contato com o Detran-RS, na manhã desta quinta-feira (28), contudo, até a publicação desta matéria, não havia recebido retorno do órgão.

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