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Trio sequestra agiota, troca tiros com policiais e é preso no Vale do Sinos

Cativeiro já estava preparado para o refém, também suspeito de explorar jogatina

Publicado em: 11/01/2024 19:24
Última atualização: 11/01/2024 19:24

O sequestro de um agiota de 47 anos resultou em tiroteio, perseguição e três presos na noite de quarta-feira (10) no Vale do Sinos. O grupo alugou um carro para arrebatar o homem, que foi libertado quando era levado para o cativeiro. Com os criminosos, entre eles um adolescente de 16 anos, a Brigada Militar apreendeu uma arma, munições, dinheiro e objetos roubados da vítima.

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Material foi apreendido no carro dos fugitivos na noite de quarta-feira Foto: Brigada Militar

O agiota, também suspeito de exploração de jogos de azar, foi rendido em casa, no bairro Progresso, em Nova Hartz, às 20h50. “Recebemos duas ligações ao 190 sobre um pessoal armado que teria entrado em uma residência, ficado um tempo no imóvel e saído com o morador, obrigado a entrar no carro”, relata o comandante da BM na cidade, tenente Marlon Freitas. As informações eram de um Fiat Uno vermelho.

Fugitivos mudaram rota e foram parados

“Uma equipe nossa foi averiguar a situação e acabou cruzando com esse Uno na RS-464, em direção à RS-239. Além de não parar, atiraram contra os policiais”, acrescenta o tenente. Os brigadianos revidaram. Houve perseguição e mobilização da corporação em várias cidades. Os fugitivos, que estavam levando o refém para cativeiro em Alvorada, acabaram mudando a rota e foram parados no Centro de Araricá.

Os policiais apreenderam uma pistola calibre 380 com numeração raspada e 12 munições intactas. Um cordão de ouro e R$ 2 mil em dinheiro, roubados do refém, foram recuperados. Uma porção de maconha foi encontrada no Uno, alugado em uma locadora de Canoas, cidade onde mora o adolescente e um comparsa de 23 anos. O outro preso, também de 23 anos, é de Alvorada. Ninguém ficou ferido no tiroteio.

Indiciados confessaram o plano da quadrilha

O sequestrador de Alvorada tem antecedentes graves, como homicídio, roubo de veículo e receptação. Os dois comparsas eram primários. Autuados em flagrante por roubo a residência, eles confessaram que tinham a missão de levar o agiota para o cativeiro e ficar com ele por pelo menos um dia até tirar o máximo de dinheiro possível.

Tentariam transações bancárias e cobrança de resgate para familiares da vítima. Por causa do menor, o Conselho Tutelar foi acionado. A Polícia Civil vai prosseguir com as investigações para identificar a estrutura por trás dos três presos. Os dois celulares apreendidos serão analisados. Os nomes não são informados por conta da Lei de Abuso de Autoridade.

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