RODOVIA DO PROGRESSO

Além da RS-010, Estado inclui trecho da RS-239 no estudo de futuras concessões de rodovias

RS-010 teria que ser construída entre Porto Alegre e Vale do Sinos. Já trecho em análise da 239 será do Vale do Paranhana ao litoral

Publicado em: 14/07/2023 19:50
Última atualização: 17/10/2023 15:21

A construção da RS-010 será incluída pelo governo do Estado no estudo das futuras concessões de rodovias. A viabilidade das obras pode ocorrer por meio de uma concessão em parceria com a iniciativa privada. A informação foi divulgada na sexta-feira no Diário Oficial. 

Outra via que foi inserida na avaliação é a RS-239, no trecho entre Riozinho e Maquiné (localidade de Barra do Ouro), que possui 34 quilômetros de extensão. A rodovia já estava sendo analisada – porém, no ponto que é administrado pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), entre Portão e Maquiné.

Em relação à RS-010, a chamada Rodovia do Progresso, ela teria 41,7 quilômetros, com custo estimado de R$ 1,73 bilhão, ligando Porto Alegre ao Vale do Sinos. A via teria dois segmentos: A, de Porto Alegre (BR-290) até Gravataí (RS-118), e B, de Gravataí a Campo Bom, na RS-239.

Traçado da RS-010 deve ter mais de 40 km Foto: Arte Alan Machado/GES

O traçado da via foi apresentado pelo Piratini em março durante o Seminário de Mobilidade da Região Metropolitana, promovido pelo Grupo Sinos. O custo estimado para o projeto executivo é de R$ 15 milhões.

O estudo de viabilidade para as obras foi inserido no escopo da modelagem que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), parceiro do governo, está desenhando para os blocos 1 e 2 das estradas gaúchas. Caso o estudo aponte viabilidade, a RS-010 poderá compor o Bloco 1, que já conta com as rodovias RS-020, RS-040, RS-115, RS-235, RS-239, RS-446 e RS-474. A conclusão da análise deve ocorrer até o fim deste ano.
O titular da Secretaria de Parcerias e Concessões (Separ) – pasta responsável pelos estudos –, Pedro Capeluppi, ressalta que o governo está avaliando a possibilidade e todos os cenários possíveis serão verificados para viabilizar a RS-010.

“O modelo de concessão é tradicionalmente utilizado para alavancar investimentos e agilizar obras. Além disso, as estradas concedidas à iniciativa privada são reconhecidas como as melhores do país. Contudo, ainda é cedo para afirmar se a concessão será o caminho ideal para fazer o novo trecho”, explica Capeluppi.

O traçado da RS-010 prevê passagem por Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Gravataí, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Campo Bom, com início próximo ao posto do Comando Rodoviário da Brigada Militar da RS-239. A primeira proposta de construção foi apresentada pelo Estado em 2002.

Em 2021, como apontou o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), estimava-se um tráfego de 18 mil veículos diários na RS-010, volume que em 15 anos deve ultrapassar 30 mil.

*Com informações do governo do Estado

Governador reconhece necessidade de melhorias de infraestrutura

A construção da RS-010 será incluída pelo governo do Estado no estudo das futuras concessões de rodovias. A viabilidade das obras pode ocorrer por meio de uma concessão em parceria com a iniciativa privada. A informação foi divulgada na sexta-feira no Diário Oficial. 

Outra via que foi inserida na avaliação é a RS-239, no trecho entre Riozinho e Maquiné (localidade de Barra do Ouro), que possui 34 quilômetros de extensão. A rodovia já estava sendo analisada – porém, no ponto que é administrado pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), entre Portão e Maquiné.

Em relação à RS-010, a chamada Rodovia do Progresso, ela teria 41,7 quilômetros, com custo estimado de R$ 1,73 bilhão, ligando Porto Alegre ao Vale do Sinos. A via teria dois segmentos: A, de Porto Alegre (BR-290) até Gravataí (RS-118), e B, de Gravataí a Campo Bom, na RS-239.

Traçado da RS-010 deve ter mais de 40 km Foto: Arte Alan Machado/GES

O traçado da via foi apresentado pelo Piratini em março durante o Seminário de Mobilidade da Região Metropolitana, promovido pelo Grupo Sinos. O custo estimado para o projeto executivo é de R$ 15 milhões.

O estudo de viabilidade para as obras foi inserido no escopo da modelagem que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), parceiro do governo, está desenhando para os blocos 1 e 2 das estradas gaúchas. Caso o estudo aponte viabilidade, a RS-010 poderá compor o Bloco 1, que já conta com as rodovias RS-020, RS-040, RS-115, RS-235, RS-239, RS-446 e RS-474. A conclusão da análise deve ocorrer até o fim deste ano.
O titular da Secretaria de Parcerias e Concessões (Separ) – pasta responsável pelos estudos –, Pedro Capeluppi, ressalta que o governo está avaliando a possibilidade e todos os cenários possíveis serão verificados para viabilizar a RS-010.

“O modelo de concessão é tradicionalmente utilizado para alavancar investimentos e agilizar obras. Além disso, as estradas concedidas à iniciativa privada são reconhecidas como as melhores do país. Contudo, ainda é cedo para afirmar se a concessão será o caminho ideal para fazer o novo trecho”, explica Capeluppi.

O traçado da RS-010 prevê passagem por Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Gravataí, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Campo Bom, com início próximo ao posto do Comando Rodoviário da Brigada Militar da RS-239. A primeira proposta de construção foi apresentada pelo Estado em 2002.

Em 2021, como apontou o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), estimava-se um tráfego de 18 mil veículos diários na RS-010, volume que em 15 anos deve ultrapassar 30 mil.

*Com informações do governo do Estado

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