RIO GRANDE DO SUL

Bebê de 5 meses se engasga com leite e morre em escolinha; Polícia Civil investiga

Caso foi na última terça-feira; delegada já tomou pelo menos quatro depoimentos

Publicado em: 15/09/2023 16:49
Última atualização: 15/09/2023 16:58

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga em que circunstâncias uma bebê de 5 meses se engasgou com leite e acabou morrendo em uma escolinha particular. O caso foi na última terça-feira (12) em Santa Cruz do Sul.

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Delegada Raquel Schneider, de Santa Cruz do Sul Foto: Reprodução

A delegada Raquel Schneider, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), já ouviu ao menos quatro pessoas para entender o que pode ter acontecido.

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Ao Portal Gaz a delegada disse que já tomou os depoimentos da diretora da escolinha, de uma serviços-gerais e de duas monitoras que trabalham no berçário. A escolinha fica na zona central da cidade.

"A monitora titular da sala teria dado a mamadeira à bebê, que chegou a brincar um pouco no chão. Ela então adormeceu na cadeirinha de descanso e foi colocada no berço", informou a delegada, dizendo que o óbito teria sido quase uma hora depois de a criança ter mamado.

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De acordo com informações do Portal Gaz, a delegada informou que a escolinha não dispõe de câmera de monitoramento nas salas. As gravações de segurança acontecem apenas na entrada do estabelecimento e no entorno. Em Santa Cruz não existe legislação que obrigue a instalação de câmeras nas salas de uma escolinha.

Segundo a delegada, o berçário é ambiente para seis crianças. Quem percebeu que a menina não estava bem foi a responsável pelos serviços-gerais, que achou a bebê "um pouco pálida" e acionou a monitora.

"Pegou a menina e começou a realizar manobras de reanimação. Saiu da sala e pediu ajuda. Outra monitora pegou a criança e também fez manobras, enquanto que outra pessoa chamava a ambulância", informou a delegada.

O Corpo de Bombeiros teria chegado rapidamente ao local e tentado reanimar a criança, que acabou sendo entubada pelo Samu e depois levada para o Hospital Santa Cruz (HSC), que também fica na região central da cidade.

A menina era a primeira filha de um casal jovem, ele com 21 anos e ela com 20. O pai trabalha como mecânico e a mãe em uma padaria que não fica muito longe da escolinha. "Larguei minha filha viva e trouxe de volta em um caixão", revolta-se a mãe.

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