O Brasil parou com a notícia da morte da ex-jogadora de vôlei Walewska Oliveira, que caiu do 17º andar do prédio onde morava, em São Paulo, na última quinta-feira (21). O irmão da ex-atleta, Wesley Oliveira, assumiu a responsabilidade de ajudar os pais com as burocracias envolvendo a morte da irmã.
Foto: Reprodução/Redes sociais
Ao Uol, ele disse que o advogado da família vai cuidar do inventário. “Nosso advogado vai levar tudo que ela construiu em vida. Meus pais são os herdeiros.”
O irmão de Walewska, que é piloto, tirou alguns dias de folga para viajar de São Paulo para ficar com os pais em Belo Horizonte, onde moram. Ele pediu a um profissional de confiança para avaliar o caso e ficar em contato com a Polícia para avançar na investigação da morte da irmã.
Em parceria com a mãe, a ex-atleta tinha dois imóveis. A reportagem do portal apurou que o apartamento que a vítima residia está registado sob domínio da empresa WM, que ambas eram sócias. O outro é onde os pais de Walewska moram, na região da Pampulha, em BH.
Ricardo Mendes, viúvo da ex-atleta, disse que não pensou sobre isso ainda. “Neste momento de dor, falar sobre inventário é algo que nem passou pela minha cabeça”, expôs. Ele deve ser ouvido novamente pela Polícia Civil. Os investigadores aguardam um período de cinco a dez dias para respeitar o luto dos familiares.
O irmão da vítima não acredita na hipótese de suicídio, que tem sido investigada pelas autoridades. “Acho que não tem lógica. Ela estava muito bem, amava viver. Difícil acreditar que isso aconteceu”, rebateu.
A Polícia não confirma a existência de uma suposta carta de despedida, que teria sido encontrada no local onde Walewska foi vista com vida pela última vez. O irmão questiona a informação.
“Não tivemos acesso a esta carta de despedida. Não dá pra saber se realmente existe. Existem várias versões: ela pode ter feito a carta, alguém pode ter escrito por ela ou pode nem ter carta nenhuma. A minha irmã adorava escrever, vai saber se ela não estava escrevendo coisas sobre o podcast dela? Vamos precisar buscar isso na investigação. Não dá pra saber de fato se era uma carta de despedida”, explicou Wesley.
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