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SAÚDE

Casos de dengue e Covid-19 lotam unidades de saúde de Novo Hamburgo; pacientes esperam horas por atendimento

Cidade lidera número de casos de dengue no Rio Grande do Sul e já tem quatro mortes confirmadas

Dário Gonçalves
Publicado em: 26/03/2024 às 18h:07 Última atualização: 26/03/2024 às 18h:44
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Com quase 4.300 casos confirmados de dengue até a tarde desta terça-feira (26), pacientes de Novo Hamburgo têm enfrentado superlotação em unidades de saúde da cidade. Um destes casos é o de João Henrique da Silveira Pacheco, de 20 anos, que teve a doença confirmada na última sexta-feira (22).

Tempo de espera tem levado mais de cinco horas | abc+



Tempo de espera tem levado mais de cinco horas

Foto: João Henrique da Silveira Pacheco

Ainda se sentindo mal, o jovem buscou atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Centro na segunda-feira (25), mas como encontrou o local cheio, “com cerca de 60 pessoas ainda esperando do lado de fora”, o rapaz voltou para casa. Retornou à UPA por volta de 11h30 desta terça e, após passar por ser constatado que estava com febre, esperou por cerca de quatro horas até receber atendimento.

Lotação

De acordo com a Fundação de Saúde de Novo Hamburgo (FSNH), todas as unidades de saúde estão muito lotadas, com média de cinco a seis horas para o atendimento. “São principalmente casos de dengue, Covid-19 e outras doenças respiratórias que têm sintomas que confundem os pacientes”, comenta.

A instituição também explica que apesar de ter que esperar pelo atendimento do médico, os pacientes passam por uma triagem e, quando há necessidade imediata, são encaminhados para o profissional.

“Os que aguardam são aqueles que não possuem febre alta, pressão alterada ou qualquer outro sintoma que é considerado de urgência. Nesse meio tempo, é claro, que qualquer intercorrência que houver, eles recebem atendimento na hora”, acrescenta.

Entre as reclamações dos pacientes, também está o atendimento a moradores de outras cidades. Sobre isso, a Fundação explica que, embora a prioridade de atendimento nos postos seja de quem tem o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) do município, não se pode negar atendimento de emergência a qualquer paciente.

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