INVESTIGAÇÃO CONCLUÍDA
Vereador é indiciado por agredir e colocar fogo em roupas da esposa
Vereador agrediu a esposa por ciúmes durante uma festa e quando chegou em casa ateou fogo em suas roupas
Última atualização: 19/02/2024 21:10
A Polícia Civil concluiu o inquérito policial instaurado para investigar um vereador do município de Parobé acusado de agredir e colocar fogo em roupas da esposa.
O caso, que aconteceu em novembro do ano passado e resultou na detenção do parlamentar, foi concluído com o indiciamento do político por lesão corporal no âmbito da Lei Maria da Penha. O nome não é informado por envolver violência doméstica e, assim, preservar a identidade da vítima.
A notícia do indiciamento foi confirmada pelo delegado Eduardo Augusto de Moraes Hartz, chefe da 3ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM), na manhã desta segunda-feira (19).
O indiciamento, segundo o delegado, aconteceu dias após o crime, e inquérito policial do caso já foi remetido à Justiça. Caberá ao Poder Judiciário de Parobé julgar o vereador, que, caso seja condenado, pode pegar de um ano a quatro anos de prisão.
A reportagem tentou contato com o vereador, para oportunizar o contraponto, mas não obteve retorno até o momento.
Mulher foi agredida durante festa
De acordo com o boletim de ocorrência, o vereador agrediu a esposa com socos em uma festa. A vítima foi encontrada pela Brigada Militar com lesões na altura da boca.
A confusão teria iniciado em um salão de baile, na noite do dia 5 de novembro, motivada por ciúmes. Após ser agredida pelo parlamentar, a mulher foi para casa, pegou o carro e saiu novamente. Quando retornou, já na madrugada do dia 6, percebeu que o marido estava colocando fogo em suas roupas.
Como o portão da residência estava trancado e o político recusou-se a abrir, a vítima, então, jogou o carro contra o portão para conseguir acessar o local e tentar impedir que o marido seguisse com a queima das roupas. A mulher informou à polícia que, ao entrar na casa, pegou uma faca de cozinha para se defender.
Na ocasião, o vereador chegou a ser detido pela Brigada Militar, entretanto, ao ser conduzido à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Novo Hamburgo, a delegada plantonista decidiu não autuar o autor em flagrante.