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Bolsonaro ficou dois dias na embaixada da Hungria após perda de passaporte, diz NYT

Imagens foram divulgadas pelo jornal dos Estados Unidos The New York Times nesta segunda-feira

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Publicado em: 25/03/2024 às 15h:15 Última atualização: 25/03/2024 às 15h:16
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Após ser obrigado a entregar o passaporte à Justiça brasileira, o ex-presidente Jair Bolsonaro passou pelo menos duas noites na embaixada da Hungria. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (25) pelo jornal dos Estados Unidos The New York Times (NYT).

Imagens do ex-presidente Jair Bolsonaro na embaixada da Hungria, segundo NYT | abc+



Imagens do ex-presidente Jair Bolsonaro na embaixada da Hungria, segundo NYT

Foto: Reprodução / NYT

Vídeos e fotos publicados pelo jornal estadunidense indicam que o ex-presidente entrou na embaixada no dia 12 de fevereiro e só saiu de lá dois dias depois. Imagens de satélite mostraram ainda que o veículo usado por Bolsonaro ficou estacionado na embaixada.

Segundo o NYT, a estadia de Bolsonaro na embaixada da Hungria sugere que Bolsonaro estava tentando “alavancar a sua amizade” com o primeiro-ministro Viktor Orbán, que é um político da extrema-direita do país europeu. A estratégia seria tentar escapar de punições da Justiça brasileira. A reportagem, contudo, não chega a detalhar algum plano concreto de fuga de Bolsonaro, conforme o Estadão.

Se a Justiça expedisse um mandado de prisão preventiva contra o ex-presidente, com ele hospedado em uma embaixada internacional, a decisão judicial não poderia ser feit, visto que os consulados são considerados territórios dos países de origem.

O ex-presidente e o primeiro-ministro húngaro possuem um relacionamento próximo há anos. Em 2022, quando Bolsonaro foi à Hungria, ele cobriu Orbán de afagos. “Acredito no Orbán, que trato como irmão, dadas as afinidades que temos”, disse Bolsonaro.

Em dezembro do ano passado, Bolsonaro e Orbán se reuniram em Buenos Aires na posse do presidente da Argentina, Javier Milei. No encontro, Orbán chamou Bolsonaro de “meu bom amigo”.

O Estadão procurou a embaixada da Hungria e a assessoria do ex-presidente, mas não obteve retorno.

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