H5N1

GRIPE AVIÁRIA: Existe risco de vírus ser transmitido entre seres humanos? Entenda preocupação da OMS

Homem testou positivo para gripe aviária nos EUA ao lidar com vacas leiteiras supostamente infectadas, no início de abril deste ano

Publicado em: 23/04/2024 11:13
Última atualização: 23/04/2024 11:14

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está preocupada com a possibilidade de que a influenza de alta patogenicidade (H5N1) evolua e seres humanos passem a transmitir o vírus entre si.


Brasil tem 163 focos de gripe aviária até esta terça-feira (23), segundo os indicadores do Mapa Foto: Ascom Seapi/Reprodução

"Eu acredito que isso continue sendo uma grande preocupação", afirmou o cientista-chefe da agência de saúde, Jeremy Farrar, em Genebra, na Suíça, segundo o jornal britânico The Guardian.

"A grande preocupação, é claro, é que, depois de infectar patos e galinhas e cada vez mais mamíferos, o vírus evolua e desenvolva a habilidade de infectar humanos e então, criticamente, a de se propagar de humano para humano."

Em humanos, "a taxa de mortalidade é extremamente alta" pela falta de imunidade. Ainda assim, a maior preocupação é com a possível evolução do vírus.

“É uma coisa trágica de se dizer, mas se eu for infectado pelo H5N1 e morrer, será o fim. Se eu percorrer a comunidade e espalhar isso para outra pessoa, você inicia o ciclo.”

Homem e leite de vaca testam positivo para gripe aviária

O Brasil tem 163 focos de gripe aviária até esta terça-feira (23), segundo os indicadores do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e não há registro de pessoas diagnosticadas com a influenza no País. No entanto, essa não é a realidade do mundo.

No Texas, Estados Unidos, um homem estava se recuperando da H5N1 ainda no início deste mês. A suspeita é que ele tenha tido contato com vacas leiteiras infectadas, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Na mesma época, o leite de vacas texanas e do Kansas testaram positivo para a gripe aviária, segundo o jornal britânico. Até o dia 19 deste mês, mais cinco estados norte-americanos registraram vacas leiteiras com o vírus.

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