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CATÁSTROFE NO RS: Guaíba deve passar novamente dos 5 metros e superar recorde da última semana

Previsões indicam que o nível pode alcançar 5,5 m, 20 centímetros acima do último domingo

Dário Gonçalves
Publicado em: 12/05/2024 às 14h:37 Última atualização: 12/05/2024 às 15h:03
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Segundo informações do Instituto de Pesquisa Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IPH-UFRGS), em conjunto com a empresa RHAMA Analysis, as previsões reforçam a perspectiva de uma cheia persistente no Guaíba, com um repique significativo que pode elevar os níveis para além de 5 metros.

Água toma conta de parte da capital | abc+



Água toma conta de parte da capital

Foto: Prefeitura de Porto Alegre

Essas projeções alertam para a possibilidade de atingir cerca de 5,5 metros entre segunda e terça-feira (14), dependendo da intensidade das chuvas previstas e dos fortes ventos vindos do sul.

Os registros atuais indicam que os níveis do Guaíba permanecem elevados, em torno de 4,65 metros às 9h deste domingo (12), com o pico anterior alcançado por volta de 5,30 metros no domingo passado (5). Após uma lenta redução desde quarta-feira (8), os níveis começaram a subir novamente, aumentando cerca de 10 centímetros entre sábado e domingo.

Observações hidrológicas e previsões meteorológicas indicam que, até sexta-feira (10), os rios afluentes ao Guaíba estavam diminuindo lentamente, mas as últimas 24 a 48 horas registraram mais de 100 mm em grande região, cobrindo grande parte das bacias do Taquari, Sinos, Caí e Jacuí. Como resultado, espera-se uma resposta com aumento dos níveis em rios como o Taquari, Caí, Sinos e Jacuí, com previsão de mais chuvas intensas, especialmente na metade norte do Rio Grande do Sul, cobrindo estas bacias nas próximas 24 horas. Previsão também de vento sul mais intenso, podendo chegar a 50 km/h na Lagoa dos Patos na segunda e terça-feira.

As previsões foram desenvolvidas com base na combinação de observações de chuva e vazão dos rios, modelos de previsão meteorológica, hidrológica e hidrodinâmica. O trabalho foi liderado pelos professores Fernando Mainardi Fan e Rodrigo Paiva, juntamente com o mestrando Matheus Sampaio, do IPH-UFRGS, e divulgado pelo professor Anderson Ruhoff.

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