Sicredi Pioneira gera quase R$ 355 milhões para a região; cooperativa apresenta também sua estratégia coletiva

A Sicredi Pioneira, que atua em 21 municípios da região, apresentou os resultados alcançados em 2023 e seu novo posicionamento estratégico realizado de forma coletiva. O evento de apresentação ocorreu na manhã desta terça-feira (19), em Nova Petrópolis, berço da cooperativa de crédito.

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Além disso, e o mais importante conforme a cooperativa, é o resultado nas comunidades da região. Os impactos positivos somados, incluindo resultados da cooperativa, riqueza gerada e investimento social, chegaram a R$ 354,8 milhões no ano passado.

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"Quanto mais prósperos os sócios forem, mas próspera será a comunidade e a cooperativa", ressalta o presidente do Conselho de Administração da Sicredi Pioneira, Tiago Luiz Schmidt.

Estratégia coletiva

Depois de 45 workshops que reuniram conselheiros, colaboradores, poder público, entidades de classe, parceiros estratégicos e de negócios, representantes do Sistema Sicredi e demais stakeholders da cooperativa ao longo de 2023, foi construída a Estratégia Pioneira. 

A nova intenção estratégica da Sicredi Pioneira foi apresentada durante o evento desta terça (19). Para o diretor executivo da Sicredi, Solon Stapassola Stahl, o grande diferencial está no modelo de construção coletiva, que não considera o padrão de plano estratégico estanque, com começo, meio e fim.

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“Estamos estruturados em três partes: propósito, cultura e estratégia. Tudo começa pelo porquê, por que estamos aqui. Depois disso, respondemos como fazemos as coisas, qual é nosso jeito, nossa cultura. A terceira pergunta é o que vamos fazer, que é a estratégia. O propósito de juntos construímos comunidades melhores já é bem conhecido em nossa área de atuação. A cultura, por sua vez, é um elemento mais interno. A estratégia, que é o quê, construímos juntos por meio desses encontros”, explica Stahl.  

Futuros

O método utilizado na construção da estratégia foi o foresight, uma forma para prever possíveis cenários e se preparar para lidar com eles, minimizando o impacto de crises futuras. Durante o processo, mais de mil pessoas participaram dos workshops. Elas trabalharam sobre aspectos como a educação, o meio ambiente, a vida financeira, a tecnologia, entre outros.

As percepções do grupo foram então analisadas e classificadas em 5 subgrupos: desejo (objetivo de futuro); medo (preocupação sobre condições negativas de futuro); sinal fraco (indicação sutil de possível mudança futura); cisne negro mundial e local (evento altamente improvável, porém de grande impacto) e tendência (padrão que indica como o futuro pode se desdobrar). Esses aspectos, quando conjugados, deram origem a diferentes cenários de futuro, sendo eles: cenário-base, exploratório, desejado, alerta e contraste, gerando menos ou mais mudanças, mais positivas ou mais negativas.